Ministério da Educação autoriza contratação de informáticos

O Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) disse hoje ter autorizado a contratação de 27 técnicos especializados em redes informáticas para apoio à realização das provas finais do 9.º ano em formato digital.

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© Adelino Meireles / Global Imagens

Lusa
16/05/2025 15:16 ‧ há 10 horas por Lusa

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Educação

Numa resposta enviada à agência Lusa, o MECI adianta que os técnicos, para "acompanhar e resolver eventuais problemas nos dias em que se realizam as provas", de 20 a 25 de junho, poderão ser contratados pelos "27 agrupamentos escolares ou escolas não agrupadas que, no último inquérito realizado, sinalizaram essa necessidade".

 

Para a realização destas e das provas de Monitorização das Aprendizagens (ModA), também em formato digital, que os alunos dos 4.º e 6.º anos de escolaridade deverão fazer entre 19 de maio e 6 de junho, o ministério refere ter atribuído aos 809 agrupamentos escolares e escolas não agrupadas um total de 15,4 milhões de euros.

Deste valor, 15,3 milhões destinavam-se à aquisição ou reparação de computadores e 122.380 euros a outro equipamento informático, como extensões e auriculares, mas as escolas apenas utilizaram "8,32 milhões para a aquisição de computadores", acrescenta.

Indica também que, de acordo com informações dos diretores, "há ainda 96.550 computadores disponíveis para distribuir entre professores e alunos" para se realizarem as referidas provas, 65.866 dos quais já foram utilizados e devolvidos para poderem ser distribuídos novamente.

Os resultados das provas ModA, que substituem as anteriores provas de aferição, não têm implicações na classificação interna do aluno, na aprovação nas disciplinas e na transição de ano, mas permitirão, segundo o MECI, "acompanhar a evolução dos resultados no Ensino Básico anualmente" e poderão contribuir para "a definição de abordagens pedagógicas mais ajustadas às necessidades individuais de cada aluno, assim como para disponibilização de informação a nível nacional, regional, concelhio e de escola".

Segundo o secretário-geral da Federação Nacional de Professores, as provas ModA são "feitas à custa da sobrecarga de trabalho dos professores" e são testes "sem sentido nenhum naquilo que se poderá chamar a aferição do sistema".

As declarações de Mário Nogueira foram feitas no passado dia 09 durante uma conferência de imprensa, na qual a FENPROF anunciou uma greve às novas provas.

"Há um pré-aviso às provas ModA e a todo serviço relacionada com essas: desde secretariado, vigilância, correções. Tudo o que tem a ver com essas provas", disse, admitindo que os alunos poderão ficar sem aulas nos dias de provas.

Leia Também: Ministério da Educação recebeu relatório da auditoria, aguarda esclarecimentos

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