Cuidados de saúde no estrangeiro não serão para todos os bolsos
A partir desta segunda-feira entra em vigor uma diretiva que dá aos portugueses o acesso a cuidados de saúde em qualquer país da União Europeia. A despesa inicial cabe ao utente mas, com um reembolso previsto em apenas 35 dias, os tratamentos no estrangeiro poderão não ser para o bolso de qualquer português, conta o Público.
© Reuters
País Diretiva
Os cidadãos portugueses podem agora ter acesso a cuidados de saúde em qualquer país da União Europeia. A diretiva entra em vigor esta segunda-feira mas poderá não estar ao alcance de qualquer português.
A procura por um tratamento no estrangeiro pode ser feita sempre que o Estado português não os providencie “num prazo útil”, mas o pagamento inicial não cabe à tutela. As despesas de deslocação, alojamento e consequentes tratamentos ficam, num primeiro momento, a cargo do utente.
Contudo, realçaram alguns especialistas em declarações ao Público, o reembolso tardio por parte do Estado – que poderá ser até 35 dias – irá limitar a procura de tratamento por parte dos mais carenciados.
Além disso, podem ainda somar-se obstáculos técnicos e clínicos, ou seja, são sempre necessárias autorizações prévias que podem demorar até 15 dias úteis.
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