Bebé levado de avião para o Porto "estável". Problema renal foi a causa

Bebé foi transportado do Funchal para o Porto, na passada sexta-feira.

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© Reprodução rede social X Força Aérea

Notícias ao Minuto com Lusa
08/12/2024 20:07 ‧ 08/12/2024 por Notícias ao Minuto com Lusa

País

Bebé

O bebé que a Força Aérea teve de transportar do Funchal para o Porto com apenas sete dias de vida, na sexta-feira, encontra-se "estável". 

 

Uma fonte do Centro Materno Infantil do Norte (CMIN), no Porto, revelou à agência Lusa que o bebé "está estável".

O recém-nascido foi acolhido no serviço de neonatologia desta estrutura da Unidade Local de Saúde de Santo António (ULSSA) por estar em causa a possibilidade de vir a precisar de um tratamento de substituição renal, indicou a mesma agência noticiosa. 

Recorde-se que, no sábado, a Força Aérea Portuguesa anunciou que tinha feito o transporte do bebé, que necessitava de cuidados de emergência. 

O transporte foi feito por um avião Falcon 50, da Esquadra 504 –'Linces', e aconteceu para garantiu que o bebé recebia "os cuidados necessário para a sua sobrevivência", segundo explicou a Força Aérea, em comunicado. 

Bebé levado para o Porto para

Bebé levado para o Porto para "sobrevivência". Voo em condições especiais

Com apenas sete dias, "um bebé atravessou o oceano nas asas da Força Aérea". O voo exigiu condições especiais com restrições de 3.000 pés de altitude de cabine.

Notícias ao Minuto | 15:39 - 07/12/2024

A bordo, durante o transporte, estava uma equipa médica civil e uma equipa médica do Núcleo de Evacuações Aeromédicas da Força Aérea "por forma a garantir os cuidados de saúde durante a transferência". 

"A Força Aérea foi ativada pelas 12h00, saindo do Aeródromo de Transito N.º 1, onde se encontra a esquadra em destacamento permanente, rumo a ilha do Funchal para realizar o transporte que não se antevia fácil, uma vez que com o pequeno passageiro a bordo não poderiam ultrapassar os 3.000 pés de altitude de cabine", frisava a mesma nota. 

O voo demorou cerca de quatro horas.

Desde 2022, o CMIN, uma das principais maternidades do país, dispõe de uma máquina que permite fazer diálise em recém-nascidos com doença renal ou doenças metabólicas.

Em novembro de 2023, em declarações à agência Lusa, o diretor do CMIN, Alberto Caldas Afonso, explicou que esta máquina tem componentes e dimensão adaptados a recém-nascidos, premindo, se necessário, fazer diálise em bebés a partir dos 1.800 quilos.

Entre outras valências, este equipamento hospitalar é centro de referência de nefrologia pediátrica nacional para o transplante de baixo peso.

Leia Também: Bebé levado para o Porto para "sobrevivência". Voo em condições especiais

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