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Baixas no Aeroporto? Segurança não foi afetada, afirma direção da PSP

PSP indica ainda que a "taxa de absentismo verificada no dia de hoje não excedeu os 17%", rejeitando as notícias anteriormente avançadas sobre esta matéria.

Baixas no Aeroporto? Segurança não foi afetada, afirma direção da PSP
Notícias ao Minuto

19:07 - 06/02/24 por Notícias ao Minuto

País Aeroporto de Lisboa

A direção nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP) admitiu, esta terça-feira, que há "número superior ao habitual" de polícias de baixa pertencentes ao efetivo da Divisão de Segurança Aeroportuária e Controlo Fronteiriço (DSACF) do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, mas rejeitou que os protocolos de segurança estabelecidos e os tempos máximos de espera recomendados tenham sido afetados. 

O esclarecimento surge em resposta a uma notícia hoje avançada pelo Diário de Notícias, que dava conta que o Aeroporto de Lisboa tinha "menos de metade do efetivo da PSP ao serviço", numa referência ao número de polícias em situação de baixa pertencentes ao DSACF.

Na nota a que o Notícias ao Minuto teve acesso, a PSP "confirma que no dia de hoje ocorreu um número um pouco superior ao habitual no que concerne a absentismo na DSACF, quer por motivos de doença, quer por razões de assistência à família". A DSACF de Lisboa "possui um efetivo total de 371 polícias, sendo ainda reforçada por 150 elementos da Polícia Judiciária em funções de controlo de fronteiras".

"A notícia em apreço refere que 'aeroporto com menos de metade do efetivo da PSP ao serviço', o que não corresponde à verdade. A taxa de absentismo verificada no dia de hoje não excedeu os 17%", indica a direção nacional daquela força de segurança. 

A PSP explica que nos dezasseis aeródromos nacionais à responsabilidade da PSP, nove dos quais postos oficiais de fronteira aérea, a atividade operacional "desenvolve-se numa dupla vertente – segurança aeroportuária e controlo externo das fronteiras". Assim, assegura: "Os indicadores de absentismo registados, nunca comprometeram os protocolos de segurança estabelecidos e não afetaram os tempos máximos de espera recomendados para os Terminais de Chegadas/Partidas internacionais". 

A PSP diz ainda continuar "empenhada na segurança dos cidadãos que utilizam as infraestruturas aeroportuárias, que entram e saem do nosso País via aérea e com elevada capacidade e prontidão operacional nas duas vertentes policiais já referidas".

De notar que, esta terça-feira, fonte sindical alertou que cerca de 60 dos 375 polícias que trabalham no Aeroporto de Lisboa estão de baixa. À Lusa, Carlos Oliveira, dirigente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP-PSP), disse que o número está a aumentar diariamente desde sexta-feira.

As primeiras baixas foram apresentadas depois de, na sexta-feira, alguns elementos da PSP do comando de Braga e da esquadra do aeroporto de Lisboa tentarem entregar as armas de serviço. Como os superiores hierárquicos não autorizaram a entrega, os agentes decidiram, em alternativa, entregar baixas médicas, contam os sindicatos.

Os elementos PSP e da GNR têm protagonizado protestos vários para exigir um suplemento idêntico ao atribuído à Polícia Judiciária.

A maioria dos protestos tem sido convocada através das redes sociais, nomeadamente WhatsApp e Telegram, surgindo nos últimos dias um movimento inorgânico chamado 'movimento inop' que não têm qualquer intervenção dos sindicatos, apesar de existir uma plataforma que congrega sindicatos da PSP e associações da GNR, criada para exigir a revisão dos suplementos remuneratórios nas forças de segurança.

Leia Também: PSP e GNR admitem existirem movimentos inorgânicas entre polícias

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