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"Discurso de ódio pode aumentar". Linha da APAV regista 200 casos em 2022

A Linha Internet Segura, um projeto que pertence à Associação portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), contabilizou 200 casos em 2022, segundo os dados hoje anunciados.

"Discurso de ódio pode aumentar". Linha da APAV regista 200 casos em 2022
Notícias ao Minuto

15:43 - 23/01/24 por Lusa

País APAV

"Em 2022, tivemos cerca de 200 casos e a nossa perceção é que com o aparecimento de novas redes sociais e de novas políticas dentro destas, o discurso de ódio possa vir a aumentar", adiantou Tomás Grencho, representante da Linha Internet Segura, que falava, em Lisboa, na apresentação da iniciativa '7 Dias com os Media'.

Segundo o também jurista, este projeto tem por objetivo prestar apoio às vítimas de crimes 'online' ou qualquer outra forma de violência, que aconteça no espaço digital.

Por outro lado, pretende atuar na remoção ou denúncia de conteúdos ilícitos 'online'.

A operação '7 Dias com os Media' decorre entre 3 e 9 de maio, dedicada ao tema 'Discursos de ódio e paz em tempos de guerra'.

Esta iniciativa, promovida pelo GILM - Grupo Informal sobre Literacia Mediática, vai debater temas como discursos de ódio nas redes sociais, limites da liberdade de expressão, responsabilidade individual na produção e partilha de conteúdos 'online' e inteligência artificial.

Em cima da mesa vão estar ainda temas como ética, os media na promoção dos discursos de paz, desinformação e propaganda e o poder das narrativas visuais na promoção dos discursos de paz.

Na apresentação da iniciativa, Paulo Couraceiro do GILM disse que esta tem por objetivo educar todos os cidadãos sobre a importância dos media.

"Este ano, decidimos ter como tema discursos de paz em tempos de guerra. Nós, enquanto grupo, pensámos na questão da guerra ligada aos conflitos na Ucrânia e palestina. São sempre notícias muito negativas. Pensámos também na guerra em termos mais amplos, na forma como as sociedades se estão a dividir e a tornar-se polarizadas", acrescentou.

Leia Também: "Inação". Parlamento Europeu pede que UE criminalize discurso de ódio

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