POUPANÇA NO MINUTO
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"Não há razão que justifique" fim das provas de aferição em computadores
João Costa defendeu as provas de aferição em computadores, tema que tem sido polémico.
© Carlos Pimentel/Global Imagens
País Educação
"Não há qualquer razão que justifique isso. Todos os passos que estamos a dar são passos que damos num contexto de uma monitorização que foi feita da aplicação e da transferência destas provas para digital", afirmou esta terça-feira o ministro da Educação, João Costa, sobre a recomendação da IL de que os alunos do 2º ano deixem de realizar provas de aferição em computadores.
"O ano passado foi feito um piloto com vários milhares de crianças no segundo ano que permitiu verificar que não houve efeitos significativos em função da modalidade da prova. Ou seja, nem na extensão dos textos nem na qualidade dos textos produzidos pelos alunos" asseverou ainda o ministro.
Recorde-se que a Iniciativa Liberal apresentou esta terça-feira um projeto de resolução para que os alunos do 2.º ano do primeiro ciclo deixem de realizar as provas de aferição em formato digital, considerando não ser certo que crianças dessa idade consigam fazer provas em computadores.
Este ano, mais de 250 mil alunos do 2.º, 5.º e 8.º anos de escolaridade vão realizar as provas em formato digital
As provas de aferição começaram no início do mês, com os alunos do 2.º ano a mostrar as suas competências a Educação Artística e Educação Física, mas só na próxima semana arranca a "época" das provas digitais, com a prova do 8.º ano de TIC.
A 24 de maio os alunos do 8.º ano realizam a "componente de Observação e Comunicação Cientifica da prova de Ciências Naturais e Físico Química" e a 2 de junho os alunos do 5.º ano fazem a prova de Português.
Seguem-se as provas de Ciências Naturais e Físico Química (8.º ano), História e Geografia de Portugal (5.º ano) e Matemática (8.º ano).
A 15 de junho, será a vez dos alunos do 2.º ano realizarem a prova de Português e Estudo do Meio e a 20 de junho Matemática e Estudo do Meio.
Na véspera do arranque das provas de aferição em formato digital e a cerca de um mês do início dos exames nacionais, vários responsáveis do Júri Nacional de Exames anunciaram que tinham posto o lugar à disposição. O Ministério da Educação garantiu, no entanto, que a realização das provas está assegurada e que se irá manter o calendário previsto.
Leia Também: IL quer que alunos do 2.º ano deixem de realizar provas em computadores
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