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Urgências lotadas? Pizarro pede que utentes recorram ao Centro de Saúde

O ministro da Saúde apelou aos doentes que, se possível, recorram aos Centros de Saúde, para não "sobrecarregar" as urgências.

Urgências lotadas? Pizarro pede que utentes recorram ao Centro de Saúde

O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, considerou que, olhando para a coluna de tempo ao longo das últimas semanas, globalmente, a situação do tempo de espera nas urgências do país "tem melhorado", porque as pessoas "estão a recorrer à linha Saúde 24 e aos Centros de Saúde."

Desde a Moita, em declarações aos jornalistas após reunir com o autarca dessa cidade no distrito de Setúbal, Pizarro anunciou que, na véspera de Natal, vão estar mais de 200 Centros de Saúde abertos, ao passo que o número, no dia de Natal, atingirá os 180 Centros de Saúde. Ao mesmo tempo, em cada fim de semana, anunciou o ministro, 17 mil portugueses têm recorrido aos Centros de Saúde do país.

"Acho que as pessoas estão a perceber a nossa mensagem. Não podemos sobrecarregar as urgências com procura de pessoas que podiam ser mais rapidamente vistas noutros níveis de cuidados. Isso permitirá que a urgência se concentre nos casos mais complexos", defendeu o ministro, assegurando: "Eu não posso garantir que tudo vai funcionar na perfeição, mas temos visto que os serviços se têm vindo a adaptar e que os problemas têm diminuído, sem deixar de reconhecer que continuam a existir, e que continuarão, até porque alguns precisam de medidas estruturais."

Uma situação para a qual "vai ser preciso muito trabalho no próximo ano", garantiu o ministro, realçando que "não culpa" os portugueses que, numa emergência médica, se dirigem às urgências médicas e não aos Centros de Saúde. "A responsabilidade é nossa, que não temos as portas abertas de forma adequada para que as pessoas possam encontrar uma alternativa", assumiu.

Manuel Pizarro falou também do plano do Serviço Nacional de Saúde para melhor gestão dos serviços, mas recusou entrar em detalhes. "Não vou entrar nos detalhes das medidas porque elas devem ser explicadas pela Direção Executiva, com toda a clareza, até para não gerar confusão na opinião pública. Faz mais sentido esperar que o plano seja apresentado na íntegra", disse, realçando: "O que garantimos é que íamos dar previsibilidade às pessoas, isso é muito importante. Claro que o desejável seria que todos os serviços estivessem a funcionar em pleno, mas sabemos que isso não é possível e temos que nos adaptar a dar uma resposta de qualidade e segurança."

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