Lisboa. "130 mil pessoas com 65+ anos terão plano de saúde gratuito"
A proposta inclui ainda ajudas específicas para os cinco mil beneficiários do complemento solidário para idosos.
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País Saúde
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, assinalou, na terça-feira, a aprovação do plano de saúde ‘Lisboa 65+’, que dará acesso a cuidados de saúde gratuitos a cerca de 130 mil pessoas.
“Aprovámos, na Área Metropolitana de Lisboa, o Plano de Saúde Lisboa 65+. A partir do início de 2023, cerca de 130 mil pessoas com mais de 65 anos vão ter acesso a um plano de saúde gratuito que dará acesso a teleconsultas, assistência médica ao domicílio e transporte em ambulância”, disse o responsável, na rede social Twitter.
De notar que a proposta inclui ainda ajudas específicas para os cinco mil beneficiários do complemento solidário para idosos, como o acesso gratuito a consultas de higiene oral e de optometria, próteses dentárias e óculos.
Aprovámos, na AML, o Plano de Saúde Lisboa 65+. A partir do início de 2023, cerca de 130 000 pessoas com mais de 65 anos vão ter acesso a um plano de saúde gratuito que dará acesso a teleconsultas, assistência médica ao domicílio e transporte em ambulância. pic.twitter.com/ods7yzrkxT
— Carlos Moedas (@Moedas) December 20, 2022
O plano de saúde ‘Lisboa 65+’ foi viabilizado pelos deputados municipais, com os votos contra de BE, Livre, PEV, PCP e independente Daniela Serralha, do movimento político Cidadãos por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), e a abstenção de PS e Iniciativa Liberal (IL).
Votaram a favor do plano de saúde os grupos municipais de PSD, PAN, MPT, PPM, Aliança, CDS-PP e Chega.
A votação foi feita por pontos, tendo existido diferença de votação apenas por parte da IL, que votou a favor do apoio aos beneficiários do complemento solidário para idosos e absteve-se na generalização da ajuda consoante a idade, pedindo "ambição para um projeto maior", através da implementação de um seguro de saúde municipal.
Para a implementação do plano, o município celebrou protocolos com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e com o Instituto da Segurança Social, para partilha de informação sobre os utentes com mais de 65 anos e sobre os que são beneficiários do complemento solidário para idosos, bem como com a Associação Nacional de Farmácias, a Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, prevendo ainda a participação dos Serviços Sociais da Câmara Municipal de Lisboa.
O plano de saúde, que deverá ser implementado em 2023, 2024 e 2025, está orçado em cerca de 1,5 milhões de euros por ano, dos quais 600 mil euros para assegurar os serviços de teleconsulta e de assistência médica ao domicílio.
No executivo camarário, a 24 de outubro, a proposta de Carlos Moedas, que governa sem maioria absoluta, foi aprovada graças à abstenção dos cinco vereadores do PS, contando com os votos a favor dos sete eleitos da coligação ‘Novos Tempos’ (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) e os votos contra da restante oposição, nomeadamente dois do PCP, um do BE, um do Livre e um da vereadora independente do Cidadãos por Lisboa (eleita pela coligação PS/Livre).
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