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Sindicato exige mais trabalhadores e condições para cemitérios de Lisboa

Representantes sindicais entregaram hoje na Câmara Municipal de Lisboa (CML) um caderno reivindicativo para exigir mais trabalhadores para os cemitérios da capital e o reconhecimento da profissão de coveiro como sendo de "desgaste rápido".

Sindicato exige mais trabalhadores e condições para cemitérios de Lisboa
Notícias ao Minuto

12:46 - 27/07/22 por Lusa

País Cemitérios

Nuno Almeida, do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML), disse à Lusa que os problemas detetados se prendem sobretudo "com a falta de pessoal", incluindo "falta de concursos para encarregados".

O sindicalista ressalvou que, embora este mês tenham entrado 16 trabalhadores, "nem sequer preenchem o número de vagas que existem no quadro".

Por outro lado, estes trabalhadores são "bastante penalizados pela dureza da profissão e, além da parte emocional, com a idade apresentam limitações físicas que os impedem de fazer todas as tarefas", fazendo com que sobre "trabalho para aqueles que ainda estão bons de saúde para o poder desempenhar".

"Estes trabalhadores reivindicam uma coisa muito importante para eles, que é o reconhecimento da profissão de desgaste rápido. A maior parte destes trabalhadores, a partir dos 50 anos, começa a apresentar bastantes limitações, porque é um trabalho muito duro do ponto de vista físico e emocional, mas do ponto de vista físico, que é o mais visível, começam a ter muitas maleitas", destacou.

Nuno Almeida referiu ainda outros problemas, como instalações deficientes, as condições do edificado, falta de ar condicionado e falta de ferramentas e maquinaria que é requerida, mas na prática não serve, "porque não são ouvidos aqueles que depois vão trabalhar com ela".

"Embora nos últimos anos tenha havido algum investimento em instalações, ainda há muitos problemas. Em Benfica, por exemplo, fez-se um edifício novo de raiz e o sistema [de aquecimento, ventilação e ar condicionado] não está a funcionar porque, por exemplo, a rede elétrica não suporta o funcionamento", indicou.

O sindicalista salientou que muitos destes problemas já vêm de mandatos anteriores, mas nove meses depois das eleições chegou a hora de alertar o atual executivo (presidido pelo PSD, que sucede ao PS), conforme ficou decidido em plenários realizados com trabalhadores de todos os cemitérios de Lisboa.

Lisboa tem cerca de 200 trabalhadores nos sete cemitérios e dois fornos crematórios, no Alto de São João e nos Olivais, sendo que pouco menos de metade são coveiros e os restantes assistentes operacionais, segundo o STML.

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