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Bolsas para cursos de português na Universidade Aberta para ucranianos

Os cidadãos ucranianos fugidos da guerra que pretendam aprender português podem candidatar-se às bolsas lançadas pela Fundação Santander, que vai oferecer cursos 'online' de 12 semanas ministrados pela Universidade Aberta.

Bolsas para cursos de português na Universidade Aberta para ucranianos
Notícias ao Minuto

14:04 - 16/05/22 por Lusa

País Ucrânia

O curso, apoiado pela Embaixada da Ucrânia em Portugal, terá a duração de 78 horas distribuídas por 12 semanas e decorre totalmente 'online' na plataforma de ensino da Universidade Aberta, contando com o acompanhamento de um docente, segundo informações divulgadas hoje pela Fundação Santander.

Os alunos que não tenham computador, podem usar um dos 18 centros da instituição universitária que disponibilizam salas com terminais, em todo o país, incluindo as regiões autónomas.

Segundo a Fundação, esta formação irá dotar os participantes de competências linguísticas fundamentais para comunicar e integrar a comunidade em que estão inseridos em Portugal.

O público-alvo são ucranianos adultos com ou sem formação académica formal que pretendam adquirir, desenvolver ou consolidar competências de comunicação em língua portuguesa.

Os cidadãos ucranianos que pretendam candidatar-se deverão inscrever-se no curso através da plataforma do Santander até 4 de setembro de 2022, que está disponível em https://app.becas-santander.com/pt/program/bolsas-santander-idiomas-portuguese-for-ukrainian-refugees-a1-1u.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de seis milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) atribuiu, desde o início do conflito na Ucrânia, mais de 35 mil proteções temporárias a cidadãos ucranianos e a estrangeiros que residiam naquele país, dos quais mais de 12 mil eram menores.

"O objetivo é ajudar e apoiar a integração de todos aqueles que, perante a situação de guerra no seu país, foram forçados a sair das suas casas e estão a ser acolhidos em Portugal", avança o gabinete de comunicação da Fundação.

Leia Também: Inundação salva aldeia ucraniana da ocupação russa

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