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PR recorda "o simbolismo da vitória da democracia sobre a ditadura"

O presidente realçou no seu discurso que "celebrar o 25 de abril é recordar a diferença profunda total entre haver liberdade e democracia e não haver, como não houve entre 26 e 75".

PR recorda "o simbolismo da vitória da democracia sobre a ditadura"

Marcando presença na Praça do Comércio, em Lisboa, onde hoje se iniciaram as comemorações do 50.º aniversário do 25 de Abril, o Presidente da Republica falou ao país e realçou, enquanto constitucionalista, a importância de "virar esta comemoração para o futuro".

À semelhança do que já tinha sido dito pelo primeiro-ministro, o chefe de estado referiu no seu discurso que esta data corresponde "ao momento em que a duração da ditadura, nela incluída a militar a partir de 28 de maio de 1926, foi superada pela duração da democracia".

Realçou ainda que o que mais importa recordar "é o simbolismo da vitória da democracia sobre a ditadura", bem como a "constituição democrática que nos rege com 45 anos e quase 11 meses de vida" e que já durou, segundo o presidente, "muito mais que a constituição antidemocrática de 1933 que teve menos de 41 anos de vida".

Seguidamente no discurso, o presidente refletiu sobre o sentido destas comemorações, que diz serem "para celebrar o passado no que merece ser celebrado", destacando em especial a luta "que combateu a ditadura depois de 1926", isto tendo em conta "a perda de vida, de liberdade, de ligação física à pátria, nas censuras, nas prisões, nas torturas, nas repressões, em Portugal e nas colónias", que teve lugar neste período.

No seu discurso o presidente fala ainda do futuro e afirma que "o percurso que hoje principia não pode ficar na celebração contemplativa do passado", ou seja "naquilo que nele foi o melhor". "Tem de ir mais longe! Analisar esse passado no que não foi o melhor, juntar-lhe a reflexão sobre o presente e o futuro em busca de respostas para a as frustrações as desilusões, as fragilidades e as insuficiências da democracia e da liberdade sonhadas e depois vividas", disse Marcelo Rebelo de Sousa.

E acrescenta que: "Celebrar o 25 de abril é recordar a diferença profunda total entre haver liberdade e democracia e não haver, como não houve entre 26 e 75".

Deixa, por fim, o aviso ao futuro destas comemorações, que vão durar até dezembro de 2026, de que "precisamos de virar esta comemoração para o futuro".

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