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Bombeiros querem corrigir protocolo com INEM no prazo de 90 dias

A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) defendeu hoje que o protocolo com o INEM para o socorro pré-hospitalar seja corrigido no prazo de 90 dias, tendo em conta "o impacto financeiro negativo" resultante da revisão feita em outubro de 2021.

Bombeiros querem corrigir protocolo com INEM no prazo de 90 dias
Notícias ao Minuto

15:31 - 08/03/22 por Lusa

País Liga dos Bombeiros

A LBP apresentou hoje as conclusões do relatório sobre o impacto económico e financeiro do protocolo existente entre o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e as associações e corporações de bombeiros para o socorro pré-hospitalar, depois de ter sido revisto em outubro de 2021.

Segundo o relatório, feito pela nova direção da LBP, as mais de 400 corporações de bombeiros voluntários reclamam um aumento do subsídio mensal, a indexação do preço dos quilómetros ao dos combustíveis, mais formação em emergência pré-hospitalar paga pelo INEM, alteração nos critérios de aquisição de ambulâncias e benefícios para os bombeiros com postos de emergência médica com mais número superior de ocorrência.

Após o relatório, a Liga dos Bombeiros Portugueses propõe a criação de uma comissão paritária de correção ao protocolo, disse o presidente da LBP, António Nunes, defendendo que o protocolo entre o INEM e os bombeiros para o socorro pré-hospitalar deve estar revisto no prazo de 90 dias.

Enquanto o protocolo não é corrigido, António Nunes avançou que deve ser feito um reforço da verba fixa através do pagamento adicional de 4.000 euros.

"Em 2022 deve ser feito o pagamento adicional de um mês, que corresponde a 4.000 euros, aos Postos de Emergência Médica (PEM) e de Postos Reserva (PR), que deve ser pago em maio e novembro", disse, frisando que este reforço vai acautelar "uma minimização imediata das associações que estão com um estrangulamento financeiro".

António Nunes defendeu igualmente a formação de 450 bombeiros na Escola Nacional de Bombeiros, devendo para tal o INEM fazer um reforço de 382 mil euros

O presidente da LBP disse também que o relatório, que obteve uma participação massiva dos associados desta confederação com 100% das associações e corpos de bombeiros a responderem ao inquérito promovido pela Liga, vai ser entregue ao INEM, Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e ministérios da Administração Interna e da Saúde.

O mesmo responsável disse ainda que a revisão do protocolo não cumpriu o que estava estipulado no Orçamento do Estado, nomeadamente que os valores devem cobrir "de modo integral os custos efetivos dos serviços prestados".

Segundo o acordo de cooperação para a atividade de emergência médica pré-hospitalar assinado a 04 de outubro de 2021 entre INEM, ANEPC e LBP, o financiamento do INEM às corporações de bombeiros aumentou em cerca de 30%.

O financiamento está relacionado com os consumíveis, aquisição de ambulâncias para constituição de posto de emergência médica ou para a renovação das ambulâncias afetas a estes postos e preço por quilómetros.

Leia Também: Bombeiros exigem medidas urgentes para resistirem ao aumento dos preços

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