Sindicato inicia movimento de apoio a 21 polícias de elite punidos
Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) considera punição injusta para os 21 elementos do Corpo de Intervenção e diz que prestará apoio.
© Global Imagens
País PSP
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) vai dar apoio aos 21 elementos do Corpo de Intervenção que foram punidos pela Direção Nacional da PSP, em novembro, por terem recusado ordens.
O sindicado afirma que esse apoio passará por "solidariedade, acompanhamento jurídico (conforme estipulado nos regulamentos da ASPP/PSP), denúncia e defesa na comunicação social, de reporte a entidades políticas ou outras com intervenção na sociedade".
Parte desse apoio será também de promoção de uma angariação de fundos "para colmatar a situação penosa em que ficaram os 21 profissionais".
"Os 21 profissionais devem ficar cientes que a estratégia e aconselhamento jurídico deverá ser acolhido, para acautelar a sua melhor defesa a todos os níveis. A experiência diz-nos que quando entram outros “atores”, neste tipo de processos, será apenas para aproveitar a fraqueza ou desespero de quem está debilitado, para fazer negócio", afirma a associação sindical nas redes sociais e no site da ASPP/PSP.
O castigo dado por insubordinação surge por estes 21 elementos da elite da PSP terem recusado fazer o policiamento ao jogo Gil Vicente-FC Porto, a 2 de agosto de 2017, em Barcelos. Estes profissionais alegaram que este policiamento não fazia parte das suas funções dado que este era pago pela entidade organizadora.
O sindicato, por outro lado, considera que os profissionais "nunca se recusaram, estavam uniformizados, no local de serviço, prontos para desenvolver a sua missão e conscientes da sua função e serviço público, na defesa dos seus direitos e de todos os seus colegas, numa predisposição em lutar pela legalidade e contra opções dúbias, questionáveis e mesmo obscuras, praticadas por quem comandava de forma arrogante e condicionada a interesses privados".
Conclui a ASPP que agora é preciso "apoiar quem deu o corpo às balas".
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