Sintra decreta três dias de luto municipal pela morte de Jorge Coelho
O Câmara de Sintra decretou hoje três dias de luto municipal pela morte do antigo ministro socialista Jorge Coelho e a colocação a meia haste da bandeira do concelho em todos os edifícios municipais.
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País Óbito
No despacho assinado pelo presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta (PS), é referido que "foi com profunda consternação" que a autarquia tomou conhecimento da morte de Jorge Coelho, na quarta-feira, "figura maior da vida pública nacional e com significativas ligações ao município".
Basílio Horta recorda Jorge Coelho pelos "diversos cargos políticos e públicos exercidos ao longo de cerca de três décadas de intensa vida pública, a par de uma profícua e assídua intervenção nos media".
O presidente sintrense, que refere ainda que "também o mundo empresarial beneficiou da sua ação", destaca que Jorge Coelho esteve intimamente ligado a Sintra.
"Sem embargo da relevância de tudo o que ficou dito, torna-se importante realçar a muito relevante, embora desinteressada e benemérita, atividade cívica que o senhor doutor Jorge Coelho em boa hora dedicou ao município de Sintra, designadamente ao aceitar presidir ao Conselho Estratégico Empresarial", lê-se no despacho.
No despacho é igualmente recordado o "significativo currículo em matéria política e de gestão" de Jorge Coelho, bem como a sua "visão estratégica, aliada a um sentido prático e a uma frontalidade ímpares, sempre pontuados por uma irrepreensível postura ética".
Jorge Coelho, ministro dos governos liderados por António Guterres entre 1995 e 2002, morreu vítima de paragem cardíaca fulminante.
Jorge Coelho foi ministro Adjunto, ministro da Administração Interna e ministro da Presidência e do Equipamento Social.
Nascido em 17 de julho de 1954, em Mangualde, distrito de Viseu, Jorge Coelho era empresário, mas continuou sempre a acompanhar a atividade política, como comentador de programas como a Quadratura do Círculo, na SIC Notícias e TSF, mas também como cidadão.
Jorge Coelho marcou a atividade política ao demitir-se do cargo de ministro do Equipamento do executivo de António Guterres após a queda da ponte de Entre-os-Rios em 04 de março de 2001, alegando que "a culpa não pode morrer solteira".
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