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Dono do Lapo volta a quebrar regras. Festa juntou dezenas sem máscara

Dono do restaurante surge num dos vídeos: "Resistir é preciso. A liberdade não se pede, exerce-se", atirou, ao som de 'Grândola Vila Morena'.

Notícias ao Minuto

08:51 - 12/02/21 por Notícias ao Minuto

País Pandemia

O restaurante Lapo, em Lisboa, que se tinha recusado a encerrar no início do confinamento, transmitiu esta quinta-feira, em direto, uma festa com dezenas de pessoas que cantaram 'Grândola Vila Morena' e pediram '"liberdade".

Nas imagens, que o próprio restaurante transmitiu, pode ver-se dezenas de pessoas a incumprirem as principais regras de combate à pandemia: distanciamento de dois metros, uso de máscara e dever de recolher domiciliário.

Num dos vídeos, que pode ver na galeria acima, o dono do espaço afirma: "Meus amigos, resistir é preciso. Abram os vossos negócios".

Em comunicado, a PSP refere que, pelas 22h00, no Bairro Alto, "procedeu à identificação e respetivo levantamento de treze autos de contraordenação aos cidadãos que ali se encontravam, em violação do dever geral de recolhimento obrigatório".

Esclarece ainda que "o evento ocorreu em edifício da rua onde se situa o restaurante Lapo, que se encontrava encerrado, tendo a PSP abordado os participantes, após saída do referido edifício, para efeitos de identificação e participação às autoridades competentes".

Recorde-se que António Guerreiro e Bruna Guerreiro, sócios-gerentes da empresa Atelier Lapo Lda, recusaram, em janeiro, fechar as portas do restaurante, no Bairro Alto, alegando que, segundo a Constituição da República, "o Estado não tem legitimidade, em circunstância alguma, para desprezar os direitos, as liberdades e as garantias dos cidadãos".

O casal apoiava-se no artigo 21 - Direito de Resistência - para se manter em funcionamento e acabou mesmo por receber vários clientes, em protesto contra as medidas. A PSP esteve no local e dias depois o casal dava 'um passo atrás' nesta decisão. Na altura, os donos foram notificados pela PSP, incorrendo numa multa que varia entre os 2 mil e os 20 mil euros.

No entanto, voltariam a desafiar o confinamento no dia 27 de janeiro ao organizarem um protesto em frente ao estabelecimento, onde dezenas de pessoas se juntaram sem que estivessem a usar máscara.

Leia Também: Dezenas de pessoas (sem máscara) junto a restaurante que recusou fechar

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