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Conselho de Educação da Maia quer profissionais de escolas vacinados

O Conselho Municipal de Educação da Maia vai enviar à tutela um pedido para que o Plano Nacional de Vacinação contra a covid-19 seja alterado e inclua os profissionais das escolas, revelou hoje esta autarquia do distrito do Porto.

Conselho de Educação da Maia quer profissionais de escolas vacinados
Notícias ao Minuto

15:28 - 19/01/21 por Lusa

País Covid-19

"Pretende-se uma alteração ao Plano Nacional de Vacinação, nomeadamente que os profissionais das equipas de pessoal docente e não docente das redes pública, privada e solidária sejam integrados nos serviços considerados essenciais como prioritários", lê-se na proposta aprovada no Conselho Municipal de Educação da Maia.

No documento, que será enviado aos ministros da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e da Saúde, Marta Temido, é pedido que os profissionais das escolas sejam incluídos na primeira fase do Plano de Vacinação contra a covid-19.

Esta alteração faria com que professores e pessoal não docente fossem vacinados "em paralelo com os profissionais de saúde, das forças armadas, das forças de segurança e serviços críticos, bem como, os profissionais que exercem funções em lares e unidades de cuidados continuados", continua a proposta.

Em comunicado, a câmara da Maia descreve que o documento foi proposto pelo presidente da autarquia, António Silva Tiago (PSD/CDS-PP), que também preside ao Conselho Municipal de Educação da Maia.

A proposta foi provada por maioria com a abstenção do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Além de membros do executivo municipal, o Conselho Municipal de Educação da Maia é constituído por representantes da Direção-Geral de Estabelecimentos Escolares (DGEstE), bem como de instituições de Ensino Superior Privado, instituições Particulares de Solidariedade Social, diretores de agrupamentos, associações de pais, associações de estudantes, representantes de entidades de saúde e das forças de seguranças, entre outras.

Para António Silva Tiago "justifica-se" a integração dos profissionais das escolas na primeira fase de vacinação, atendendo a que "as escolas, sendo exceção ao confinamento, tornam-se à semelhança dos hospitais linhada frente na batalha contra a pandemia", refere o autarca, citado no comunicado.

"A percentagem de docentes com idade igual ou superior a 50 anos é, aproximadamente, de 49%, em Portugal Continental, de acordo com a publicação Perfil do Docente 2018/2019 -- Análise Setorial, da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência", completou.

Num total de 27 entidades, o Conselho Municipal de Educação tem por objetivo a coordenação da política educativa a nível municipal, analisando e acompanhando o sistema educativo e propondo, se necessário, as ações consideradas adequadas à promoção de maiores padrões de eficiência e eficácia do mesmo.

Esta proposta surge na segunda semana consecutiva em que Portugal regista máximos de casos de infeção pelo novo coronavírus e de mortes associadas à covid-19.

Vários epidemiologistas e especialistas têm solicitado o encerramento de escolas, medida que não faz parte das anunciadas segunda-feira pelo primeiro-ministro, António Costa, que atualizou o quadro de restrições relacionado com o atual confinamento geral ao qual o país está obrigado.

O Presidente da República admitiu hoje que o quadro geral de medidas de combate à covid-19, incluindo a abertura das escolas, vai ser ponderado na próxima semana, em nova reunião com especialistas e audiências aos partidos na terça-feira.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.041.289 mortos resultantes de mais de 95,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 9.246 pessoas dos 566.958 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Também de acordo com a DGS, Portugal contabilizou hoje 218 mortes, um novo máximo de óbitos em 24 horas, e 10.455 novos casos de infeção pelo novo coronavírus.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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