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"Choque e consternação". Ferro Rodrigues condena ataque em Viena

O presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, condenou hoje o ataque de segunda-feira em Viena, e transmitiu o seu "choque e consternação" ao presidente do Conselho Nacional austríaco, Wolfgang Sobotka.

"Choque e consternação". Ferro Rodrigues condena ataque em Viena
Notícias ao Minuto

12:27 - 03/11/20 por Lusa

País Viena

"Foi com choque e consternação que tomei conhecimento do ataque que ontem se verificou junto à Sinagoga de Viena (...) Um ataque que se sucede a várias manifestações de ódio, de violência e de intolerância que, de forma assaz preocupante, têm vindo a emergir das nossas sociedades nas últimas semanas", refere a segunda figura do Estado, na mensagem de pesar.

Ferro Rodrigues exprime, em seu nome e no da Assembleia da República, as condolências ao povo austríaco e às famílias enlutadas e "a mais profunda solidariedade" por este ataque.

"Fenómenos que merecem a nossa condenação, não nos devendo fazer transigir na defesa do princípio basilar do respeito pelo nosso semelhante", defendeu ainda o presidente da Assembleia da República.

Também o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, António Costa, já repudiaram hoje o ataque em Viena e manifestaram condolências aos respetivos homólogos.

O ataque de segunda-feira à noite em Viena começou com um tiroteio numa rua central onde fica a sinagoga principal da capital austríaca, então fechada, próxima de uma área de bares.

Os atacantes deslocaram-se depois pelo centro da cidade, disparando sobre quem ocupava as esplanadas.

O ataque fez quatro vítimas mortais e 17 feridos. Um dos atacantes foi morto pela política, enquanto um segundo fugiu e está a ser procurado.

Segundo o ministro do Interior austríaco, Karl Nehammer, o atacante morto pela polícia, que estava armado com uma espingarda de assalto e um cinto de explosivos falsos, "era uma pessoa radicalizada que se sentia próxima do Estado Islâmico".

O chanceler austríaco, Sebastian Kurz, considerou que se tratou de um "repugnante ataque terrorista" e que pode haver "um motivo antissemita, pelo lugar onde começou".

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