'Escola Solidária' no Porto assegura refeições até final de agosto
O programa 'Escola Solidária', promovido pela Câmara do Porto, vai manter-se em funcionamento durante o mês de agosto, atendendo ao contexto de covid-19, com vista a garantir o fornecimento de refeições aos alunos que necessitem.
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País Covid-19
No âmbito deste programa, a autarquia assegura em todas as escolas nos períodos das pausas escolares, incluindo nas férias grandes, as refeições - almoço e lanche - aos alunos dos escalões A e B que frequentem as escolas do 1º ciclo do ensino básico e jardins-de-infância, garantindo refeições nutricionalmente equilibrados e aos preços que foram praticados durante o corrente ano letivo.
Este ano, atendendo ao atual contexto da Covid-19, a iniciativa, retomada a 29 de junho, estará em funcionamento também durante o mês de agosto, até ao dia 31, na modalidade de take-away, explicou o município em resposta à Lusa.
Esta medida abrange também os irmãos dos alunos dos jardins-de-infância e escolas básicas de 1º ciclo, que tenham entre 3 e 10 anos, podendo, desta forma, usufruir deste serviço mesmo que não frequentem um estabelecimento de ensino da rede pública do Porto.
Segundo a autarquia, até ao final do mês de julho, e desde o encerramento do ano letivo, no programa Escola Solidária foram registadas cerca de 550 refeições diárias. Desde o início do mês de agosto, a média diária é de 70 pedidos de refeições.
O serviço de refeições é disponibilizado entre as 12:30 e as 13:30 horas e inscrição prévia obrigatória junto do respetivo Agrupamento de Escolas.
No ano passado, no período relativo às férias de verão, compreendido entre 25 de junho e 31 de julho, esta ação social escolar teve um total de 288 alunos inscritos, servindo 4.888 refeições.
Para os alunos de Escalão A, a refeição é gratuita; para os alunos do Escalão B, a refeição é paga a 0,73 euros; para os alunos do Escalão C, o valor é de 1,46 euros.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 694 mil mortos e infetou mais de 18,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.739 pessoas das 51.681 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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