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"Há um abrandamento" nos óbitos, mas é preciso aguardar "mais uns dias"

A conferência de imprensa diária de atualização de informação relativa à infeção pelo novo coronavírus contou este domingo com o Secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, e a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas.

"Há um abrandamento" nos óbitos, mas é preciso aguardar "mais uns dias"

António Lacerda Sales abriu a conferência de imprensa indicando que há, neste momento, 12.085 casos ativos de Covid-19 no país e que 61,8% do universo de casos confirmados já estão recuperados.

De acordo com o governante, atualmente, 96,6% dos "casos ativos de infeção" estão "a recuperar em casa".

Reabertura de centros comerciais em Lisboa

Questionada sobre a abertura dos centros comerciais na região de Lisboa e Vale do Tejo, Graça Freitas recordou que os "centros comerciais já se abriram em outros locais do país" e que não houve "nota nem de distúrbios nem de comportamentos anormais".

A diretora-geral de Saúde apelou, ainda assim, "à consciência de cada um dos clientes", sublinhando que "o espaço comercial tem regras a cumprir", como, exemplo, "orientando o fluxo das pessoas dentro do centro comercial".

"Não se perspectiva que em Lisboa o comportamento das pessoas seja diferente", concluiu. "Aliás, Lisboa tem uma população que terá mais cuidados porque sabe que o vírus tem uma atividade que é ligeiramente superior à do resto do país", acrescentou.

Mortalidade por cá, comparando com números recentes de Espanha

Uma outra questão chamou atenção para Espanha, que tem apresentado registos diários sem mortes, comparando com o caso português, onde foi apresentado o registo diário de uma morte na sexta-feira. Graça Freitas recordou que a atividade epidémica em Portugal começou "mais tarde e muito menos intensa" e que explicou que os óbitos agora reportados "refletem infeções que aconteceram há bastantes dias".

Ou seja, no que diz respeito aos óbitos, "há um abrandamento, mas que reflete infeções ocorridas já em dias passados", disse, referindo que é preciso "deixar passar mais alguns dias" para fazer uma leitura mais compreensiva do surto na região de Lisboa e Vale do Tejo. "Vamos ver como é que esta questão de Lisboa e Vale do Tejo se reflete na mortalidade. Apesar de sabermos que muitos destes doentes são jovens e saudáveis, também ainda temos alguns lares com casos", admitiu.

"De qualquer das formas, é uma boa notícia porque estamos a ter poucos casos neste momento", adiantou Graça Freitas.

As máscaras descartáveis e o ambiente

O ministro do Ambiente chamou hoje a atenção para a utilização de máscaras descartáveis, desaconselhando-as a favor das reutilizáveis, por motivos económicos e ambientais. Questionada sobre este tema, Graça Freitas explicou que a DGS recomenda a utilização tanto de máscaras comunitárias, que são reutilizáveis, como de máscaras cirúrgicas, sendo estas últimas descartáveis.

"Independentemente de serem descartáveis ou não, há regras a cumprir", disse a diretora-geral, indicando que, no caso das máscaras comunitárias, a utilização e higienização deve ser feita de acordo com as instruções do fabricante, e no caso das máscaras descartáveis, o grande imperativo é que seja colocada no lixo doméstico (e não no ecoponto ou no chão).

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