Novo Centro de Recolha Animal do Porto abre portas em março
O novo Centro de Recolha Oficial de Animais do Porto "abre portas em março", garantiu esta segunda-feira, o presidente da autarquia, Rui Moreira, adiantando restar apenas a instalação de "alguns materiais".
© Global Imagens
País Rui Moreira
"O centro abrirá portas este mês de março. Faltam alguns materiais, que são um conjunto de materiais e instrumentos para pequenas cirurgias", revelou esta segunda-feira, Rui Moreira, durante a sessão da Assembleia Municipal do Porto.
A abertura desta nova estrutura em Campanhã, estava inicialmente prevista para maio de 2019, tendo sido adiada para o início de 2020, face ao surgimento de "situações imprevisíveis que condicionaram o normal andamento dos trabalhos", explicava o município em setembro.
À data, a autarquia justificava a derrapagem dos prazos previstos, nomeadamente com o aparecimento de "uma linha de água (mina) cujo cadastro era desconhecido e que provocou alguns constrangimentos em obra".
Outra situação que surgiu e que interferiu com a normal execução dos trabalhos da empreitada, acrescentava a câmara, "foi um muro que ruiu, originando trabalhos de escoramento e reposição do mesmo, trabalhos não previstos na empreitada inicial".
Explicações que tinham sido já avançadas em maio de 2019, em resposta à Lusa, para justificar o adiamento da abertura do novo centro de recolha animal, cujo prazo de conclusão tinha sido prorrogado até final de setembro.
A nova estrutura, cuja obra se iniciou em maio de 2018 e que vai substituir o canil do Porto, está a ser construída na travessa de Águas Férreas de Campanhã, numa parcela de terreno que atualmente integra o Viveiro Municipal, garantindo o aumento das atuais 94 boxes existentes no canil em S. Dinis (perto do Carvalhido) para 220.
O novo centro de recolha surge no âmbito do Plano Municipal de Controlo e Bem-Estar das Populações Animas de Cães e Gatos, lançado em 2015 para responder às obrigações legais nesta matéria, bem como à generalidade das recomendações de associações zoófilas, Ordem dos Médicos Veterinários e Direção-Geral de Alimentação e Veterinária.
As novas instalações contam com um bloco cirúrgico para esterilização de cães e gatos, uma sala de enfermagem independente para tratamento e acompanhamento clínico dos animais alojados, zonas de exercício e sociabilização e uma área de tosquia e higienização.
Segundo o município, este espaço mais que duplicará a área para as boxes atualmente existentes no atual canil, de 94 boxes para 220.
Em articulação com a Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), está garantida, inclusivamente, a disponibilidade para o apoio ao alojamento de animais em quarentena provenientes de outros países e, sempre que necessário, o acolhimento de outras espécies, salientou o município, em resposta à Lusa.
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