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Trabalhadores do INEM lamentam falta de marcação de eleições

Trabalhadores do INEM ouvidos pelo Notícias ao Minuto lamentam a falta de marcação de eleições, que estava prevista para a Assembleia Geral que foi realizada em outubro. Cerca de três semanas depois, ainda não há uma data.

Trabalhadores do INEM lamentam falta de marcação de eleições
Notícias ao Minuto

08:40 - 05/11/19 por Filipa Matias Pereira e Patrícia Martins Carvalho

País INEM

A Comissão de Trabalhadores (CT) do INEM realizou, no dia 15 de outubro, uma Assembleia Geral (AG) onde estava prevista a discussão de dois pontos específicos: a análise do trabalho desenvolvido pela Comissão de Trabalhadores e a marcação de eleições. Porém, as eleições não foram marcadas, como apurou o Notícias ao Minuto.

Na sequência da demissão da coordenadora da Comissão de Trabalhadores do INEM, Carla Cristino, estava prevista a marcação de novas eleições para definir um sucessor.

Fonte próxima do caso explicou ao Notícias ao Minuto que "esta conduta defraudou e continua a defraudar os trabalhadores e as suas expectativas. Uma CT inerte e, para todos efeitos, inexistente prejudica todos os trabalhadores e as suas expectativas. Protelar este estado de coisas é maléfico para todos. As eleições deviam ter sido marcadas seguindo precisamente a ordem de trabalhos que a própria Comissão de Trabalhadores definiu".

Confrontada com a questão, a Comissão de Trabalhadores do INEM remeteu ao Notícias ao Minuto a ata da Assembleia Geral, onde se pode ler que a "marcação de eleições é da competência da Comissão Eleitoral, que o irá fazer em breve, após reunir e analisar os prazos dos procedimentos eleitorais e decidir a data das eleições". O comunicado será feito, "como em processos eleitorais anteriores", "via email".

Fontes ouvidas pelo Notícias ao Minuto lamentam que a data das eleições continue sem ser marcada, "o que se traduz numa lamentável e prejudicial forma de estar". Além disso, justificam, "o ponto um é perfeitamente conhecido dos trabalhadores". Assim, "a importância da marcação de eleições o quanto antes. Torna-se fácil concluir que a ordem de trabalhos teve 50% do seu cumprimento".

E, "ao protelar este estado de coisas, apenas se prolonga o descontentamento, a incerteza e a desmotivação dos trabalhadores. Afinal de contas, a expectativa geral passava, muito mais do que o ponto um, pelo cumprimento do ponto dois".

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