Este era o esquema da funcionária da TAP detida por auxílio à imigração
Os pormenores foram divulgados pelo DIAP.
© Global Imagens
País Imigração ilegal
Uma funcionária da TAP foi recentemente detida pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) após ter chegado ao Aeroporto de Lisboa de um voo proveniente de Luanda, em Angola, com trânsito para Casablanca, Marrocos. Os detalhes do esquema da arguida são agora divulgados pelo DIAP de Lisboa em nota publicada na página da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa.
A arguida, que ficou em prisão preventiva, está indiciada pela prática de quatro crimes de auxílio à imigração ilegal e um crime de associação de auxílio à imigração ilegal.
Segundo os indícios recolhidos, "a arguida planeou e colocou em prática um esquema que consistia em, com regularidade, facilitar a entrada e permanência de cidadãos estrangeiros, que não reúnem as devidas condições, no espaço europeu, fazendo-os transitar por diversos locais, incluindo Portugal".
Para levar a cabo a operação, a arguida, de nacionalidade estrangeira, comprava passagens aéreas para um destino que não exigisse qualquer visto de entrada, com escala em Lisboa. Deste modo, os estrangeiros chegavam aos nossos país, apresentavam-se junto das autoridades sem documentos, pedindo proteção jurídica internacional, designadamente asilo.
No dia 26 de outubro de 2019, quatro cidadãos, dois adultos e dois menores, chegaram ao Aeroporto de Lisboa, acompanhados pela arguida. Assim que aterraram, a funcionária da TAP deixou-os e encaminhou-se para o posto de fronteira, a fim de entrar em território nacional, levando consigo os passaportes e os cartões de embarque daquelas pessoas. Abordados pelo SEF, os estrangeiros acabaram por identificar a arguida.
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