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Mais de metade dos técnicos de diagnóstico ficaram por contratar

O Serviço Nacional de Saúde contratou menos de metade dos técnicos de diagnóstico e terapêutica que seriam necessários para suprir a passagem às 35 horas de trabalho semanais, estima o sindicato do setor.

Mais de metade dos técnicos de diagnóstico ficaram por contratar
Notícias ao Minuto

15:00 - 27/06/19 por Lusa

País Sindicato

Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde, as contratações para cobrir a passagem às 35 horas, que ocorreu há um ano, "ficaram muito aquém das necessidades".

Contudo, Luís Dupond entende que "a carência de profissionais não resulta só da passagem às 35 horas semanais" e adiantou que mesmo antes da passagem às 35 horas, ocorrida em julho de 2018, estariam em falta entre 1.500 e 2.000 técnicos superiores de saúde.

"Na melhor das hipóteses, terão sido contratados cerca de metade dos que seriam necessários [para a passagem às 35 horas]", disse Luís Dupond à agência Lusa.

O dirigente sindical admitiu que durante este ano têm estado a ser contratados mais profissionais, mas não sendo ainda suficientes para as necessidades.

Segundo a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), a passagem às 35 horas semanais de trabalho "foi acautelada pelo Ministério da Saúde através da contratação de dois mil trabalhadores em 2018 e mais 850 no início de 2019".

Destes profissionais, foram contratados 143 técnicos de diagnóstico e terapêutica em 2018. Segundo os dados oficiais fornecidos à agência Lusa, entre 2015 e maio deste ano havia no SNS um acréscimo de 619 técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica.

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