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ANTRAM "não fará negociações havendo pressão". Greve mantém-se

Terminou a reunião entre Governo, ANTRAM e sindicatos. Não há, para já, acordo em cima da mesa, apenas a definição de serviços mínimos.

ANTRAM "não fará negociações havendo pressão". Greve mantém-se
Notícias ao Minuto

22:49 - 16/04/19 por Filipa Matias Pereira

Economia Paulo Duarte

A reunião que estava agendada para a noite desta terça-feira entre Governo, sindicatos e a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários terminou sem acordo. A greve dos motoristas de matérias perigosas irá continuar. 

Em declarações à antena da RTP3, Gustavo Paulo Duarte explicou que o objetivo central deste encontro, que teve lugar no Ministério das Infraestruturas e Habitação, e onde estiveram presentes o ministro Pedro Nuno Santos e o secretário de Estado Jorge Delgado, era "a definição de serviços mínimos". 

Ao final da noite deste segundo dia de greve, ficaram então "claramente definidos os serviços mínimos descritos na requisição civil para grandes centros de consumo, hospitais e aeroportos. E a ANTRAM vai exigir que estes sejam cumpridos". 

A ANTRAM, reforçou ainda o dirigente, está disposta a negociar, porém esse diálogo "deve acontecer fora do contexto de greve. Não deve haver negociações sobre pressão. A ANTRAM não fará negociações com sindicatos havendo greve". 

Quanto às reivindicações dos motoristas, que reclamam o reconhecimento da categoria profissional específica, Gustavo Paulo Duarte classificou-as "como normais". Há algumas que "podem ser negociadas dentro do bom senso e da razoabilidade económica das empresas e da economia nacional, e outras que não poderão ser aceites e que impõem negociações". 

O dirigente rejeitou a expressão 'braço de ferro', considerando que os trabalhadores "têm direito à greve, mas não devem prejudicar as pessoas que querem trabalhar, como tem acontecido". Resultou claro da reunião que "os serviços mínimos têm de ser cumpridos e, abaixo disso, é ilegal. Era isso que pretendíamos clarificar para que as pessoas não sofram o que têm vindo a sofrer". 

Ficando, então, as instituições que prestam serviços de segurança e de emergência salvaguardadas quanto ao abastecimento de combustíveis, torna-se imperioso perceber qual será o processo no que aos postos civis concerne. De acordo com Gustavo Paulo Duarte, "30% do volume será entregue às bombas civis" e competirá à "ANTRAM e às companhias petrolíferas definir quais os pontos mais críticos".

Já os constrangimentos, sublinhou, "vão manter-se até que a greve termine". Isto porque a "a ANTRAM não pode ceder a este tipo de pressões. Primeiro deve falar-se e depois então avançar-se para a greve se não houver acordo".  

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