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Cáritas Portuguesa vai enviar 25 mil euros para ajudar Moçambique

A Cáritas Portuguesa expressou hoje o seu pesar pelos "trágicos acontecimentos" vividos em Moçambique, devido ao ciclone Idai, e anunciou que vai enviar 25 mil euros para ajudar, mostrando disponibilidade para mais apoios.

Cáritas Portuguesa vai enviar 25 mil euros para ajudar Moçambique
Notícias ao Minuto

21:14 - 18/03/19 por Lusa

País Idai

"Estamos a acompanhar de perto, em articulação com a Cáritas Moçambicana, a situação em que se encontram todos os que foram afetados por esta calamidade. À nossa congénere de Moçambique já expressámos, também, a nossa solidariedade com o compromisso do envio de 25 mil euros", refere a Cáritas Portuguesa, presidida por Eugénio Fonseca, em comunicado.

Segundo o documento, este apoio será complementando na medida das "solicitações que forem apresentadas pela Caritas Internationalis e das disponibilidades financeiras" que existam.

"A direção relevou o facto de esta tragédia ter ocorrido no início da Semana Nacional da Cáritas que tem como objetivos ajudar a que cresça a corresponsabilidade social que, na verdade da sua essência, não tem fronteiras nem qualquer forma de discriminação. Por isso, a solidariedade concreta acima referida não esquece as dificuldades de muitos dos nossos conterrâneos que, por razões várias, se encontram mais vulneráveis económica e socialmente", acrescenta o comunicado.

Mais de 1,5 milhões de pessoas foram afetadas em Moçambique, Maláui e Zimbabué pela passagem do ciclone Idai, que provocou ainda, pelo menos, 222 mortos, de acordo com estimativas dos governos destes países.

Em Moçambique, o Presidente da República, Filipe Nyusi, disse hoje que o número de mortes devido ao ciclone Idai poderá ultrapassar os mil, estando confirmados atualmente 84.

Também hoje, o Governo português divulgou que "até agora não há registo de cidadãos portugueses mortos, feridos ou em situação de perigo" devido à passagem do ciclone Idai em Moçambique, mas "várias dezenas perderam casas e bens".

Estimativas iniciais do Governo de Moçambique apontam para 600 mil pessoas afetadas, incluindo 260 mil crianças.

O ciclone, com fortes chuvas e ventos de até 170 quilómetros por hora atingiu a Beira, a quarta maior cidade de Moçambique, na quinta-feira à noite, deixando os cerca de 500 mil residentes sem energia e linhas de comunicação.

No Maláui, as estimativas do Governo apontam para que tenham sido afetadas mais de 920 mil pessoas nos 14 distritos afetados, incluindo 460 mil crianças. Há registos de pelo menos 56 mortos e 577 feridos.

No Zimbabué, a avaliação das autoridades apontava para cerca de 1.600 casas e oito mil pessoas afetadas no distrito de Chimanimani, em Manicaland, com registos de 82 mortes e 217 pessoas desaparecidas.

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