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Violência doméstica: Em dia de luto, Quartel do Carmo iluminou-se de rosa

Portugal está esta quinta-feira de luto pelas vítimas de violência doméstica. Número de mulheres assassinadas neste contexto voltou a subir. "Uma realidade social intolerável e inadmissível", diz a GNR.

Violência doméstica: Em dia de luto, Quartel do Carmo iluminou-se de rosa
Notícias ao Minuto

08:45 - 07/03/19 por Melissa Lopes

País GNR

Esta quinta-feira, dia 7 de março, é dia de luto nacional pelas vítimas da violência doméstica. Para assinalar o momento, a Guarda Nacional Republicana acendeu as luzes do quartel do Carmo, em Lisboa, de cor de rosa. 

O dia de luto nacional pelas vítimas de violência doméstica foi proposto ao Conselho de Ministros pela ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Mariana Vieira da Silva, e aprovado pelo Governo.

Na semana passada, na conferência de imprensa do Conselho de Ministros, foi anunciado que a equipa técnica multidisciplinar constituída para apresentar propostas concretas em matéria de violência doméstica vai reunir-se pela primeira vez em dia 7 de março, ou seja, esta quinta-feira. 

Em declarações aos jornalistas, a ministra anunciou a aprovação da constituição da equipa, que já tinha sido decidida há um mês, e disse que será coordenada pelo procurador Rui do Carmo, atual responsável pela Equipa de Análise Retrospetiva de Homicídio em Violência Doméstica.

De acordo com Mariana Vieira da Silva, a nova equipa terá de apresentar no prazo de três meses um relatório com propostas concretas sobre recolha de dados quantitativos, aperfeiçoamento dos mecanismos de proteção das vítimas nas primeiras 72 horas seguintes à apresentação de queixa e reforço dos modelos de formação.

Nas vésperas do dia de luto nacional, o número de mulheres mortas às mãos dos maridos ou companheiros voltou a subir, registando-se o último caso em Vieira do Minho. Uma mulher, com cerca de 40 anos, foi estrangulada pelo marido, que acabou se entregar às autoridades após o crime. "Uma realidade social intolerável e inadmissível", assinala a GNR. 

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