Polémica com refeições deixa bombeiros de Proença-a-Nova "magoados"

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Proença-a-Nova reagiu, esta quarta-feira, à polémica que se instalou com a divulgação, no início do mês, de um relatório da Inspeção-Geral da Administração Interna.

Incendio, chamas, bombeiros

© Global Imagens

Patrícia Martins Carvalho
06/02/2019 19:46 ‧ 06/02/2019 por Patrícia Martins Carvalho

País

Reação

Existem disparidades entre os pedidos de pagamentos sobre o fornecimento de refeições e o número de operacionais no terreno aquando do incêndio que deflagrou nos concelhos da Sertã, Proença-a-Nova e Mação, em julho de 2017.

Esta foi a conclusão do relatório da Inspeção-Geral da Administração Interna que admite a existência de faturas falsas neste âmbito, razão pela qual defende a realização de uma auditoria que apure se há, ou não, atos ilícitos criminais nesta matéria.

Uma das corporações de bombeiros envolvidas na polémica é a de Proença-a-Nova, razão pela qual emitiu, esta quarta-feira, uma reação ao relatório na qual assegura não ter sido, até ao momento, “notificada pelas entidades competentes sobre este assunto, nem teve acesso ao relatório referido nos órgãos de comunicação social”.

Mas, face ao que foi noticiado, a corporação garante que “repudia veemente o tipo de práticas denunciadas” por defender que os bombeiros existem para “servir a população” numa atuação que, no caso de Proença-a-Nova, é “pautada pela transparência, competência e profissionalismo”.

A Associação Humanitária considera ainda que as notícias em causa colocam em causa “todos aqueles que, de forma voluntária, se associaram aos bombeiros e de forma abnegada e altruísta ajudaram na realização das várias refeições, evidenciando um espírito solidário”.

Face ao exposto, e porque este relatório foi tornado público “numa altura em que estão a decorrer negociações importantíssimas com o Governo”, a corporação de Proença-a-Nova diz-se atingida no seu “bom nome”.

“Sentimo-nos magoados e atingidos no nosso bom nome com a exposição negativa que a nossa instituição foi alvo. Exigimos, por isso, o necessário e cabal esclarecimento de toda a situação, estando disponíveis para apresentar toda a documentação que dispomos e evidenciam a verdade dos factos”, remata a corporação.

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