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A polícia está sempre na rua, mas “não é notícia aquilo que é mais feliz"

De visita a uma escola, no dia em que completa três anos de mandato em Belém, Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado sobre os mais recentes episódios de violência. O Presidente da República pediu, novamente, para não se "generalizar".

A polícia está sempre na rua, mas “não é notícia aquilo que é mais feliz"

Marcelo Rebelo de Sousa visitou, no dia em que comemora três anos como Presidente da República, o Liceu Passos Manuel, em Lisboa, onde convivem estudantes de cerca de 30 países diferentes.

Durante a visita, o chefe de Estado aproveitou para recordar o seu passado como docente. Contudo, a aula primou pela diferença por serem os alunos a fazerem as questões ao professor Marcelo.

Depois de algumas questões, uma das estudantes quis saber a opinião de Marcelo sobre o mais recentes episódios de violência entre a PSP e alguns moradores do Bairro da Jamaica, no Seixal.

Marcelo Rebelo de Sousa, começou por explicar que “não se fala de todas as intervenções policias e a polícia está, permanentemente, na rua” porque “umas são mais notícias e outras são menos notícias”, mas “no dia-a-dia, não é notícia aquilo que é mais feliz, que corre melhor, ou é mais fácil”.

O Presidente da República aproveitou ainda a visita à escola pública, localizada perto do Martim Moniz, para reiterar os perigos das generalizações, sobre os quais tinha falado, na terça-feira.

“Como em tudo na vida, acho que não se deve generalizar. E generalizar é dizer que toda a polícia, ou todas as forças de segurança, correspondem à atuação de b, de c, de d. E isso é injusto. Evitemos generalizar, porque se o fizermos criamos um clima de radicalização na sociedade portuguesa e ninguém ganha com isso”, disse, lembrando ainda que estas instituições são “constituídas por seres humanos” e que, como tal, “têm momentos melhores, momentos piores, momentos mais felizes e menos felizes”.

O Presidente Marcelo recordou ainda que as condições económicas e sociais também pesam na gestão de conflitos e que, nas comunidades onde há mais instabilidade e desemprego, “os conflitos são maiores e há aumento da violência”.

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