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Passadeira insólita (e viral) "ajudou a dar segurança à Rua da Fonte"

A dita passadeira, desenhada no piso, une dois muros numa rua estreita, de sentido único e sem passeios.

Passadeira insólita (e viral) "ajudou a dar segurança à Rua da Fonte"
Notícias ao Minuto

18:51 - 03/01/19 por Natacha Nunes Costa

País S. Mamede de Infesta

Há cerca de seis meses, foi desenhada uma passadeira no piso da Rua da Fonte, em S. Mamede de Infesta (Matosinhos). Nada de estranho, não fosse a obra unir dois muros da estreita rua, de sentido único e sem passeios.

A obra já tem cerca de meio ano e a fotografia, publicada nas redes sociais, aproximadamente o mesmo tempo. Contudo, a polémica prossegue e a imagem continua a ser partilhada e comentada no Facebook.

As críticas são muitas. Tanto locais como internautas não percebem o objetivo da passadeira em causa. Alguns brincam com a situação, outros ironizam e há até quem aponte o dedo ao presidente da Junta de Freguesia de S. Mamede.

Por essa razão, o Notícias ao Minuto contactou o autarca para este ter a possibilidade de justificar a finalidade da insólita passadeira da Rua da Fonte.

Num esclarecimento, por escrito, enviado ao Notícias ao Minuto, Leonardo Fernandes diz que a obra, feita há meses, “ajudou a dar segurança à referida rua” e assegura que o objetivo da mesma foi cumprido, ou seja, proibir o estacionamento de carros e garantir a segurança das pessoas que ali vivem.

“A Rua da Fonte é estreita e nunca teve passeios. A pressão de estacionamento era constante e muitas vezes as pessoas, sobretudo idosas, tinham dificuldade em sair das suas casas e quando saíam tinham de andar pelo meio da rua porque os carros ocupavam toda a zona junto às fachadas das casas. Foram pintadas linhas amarelas de proibição de estacionamento, colocados dissuasores junto às entradas das casas e pintadas passadeiras para que a velocidade de circulação diminuísse. Pelo menos assim os automobilistas abrandam a velocidade e estão alerta para os peões”, justifica o autarca.

O autarca refere ainda que era difícil pintar as passadeiras de outra forma na rua em causa, visto que, esta não tem passeios, e recorda que, uma via partilhada, mesmo sem passeios, tem de ter passadeiras para assegurar a travessia segura.

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