Braço-de-ferro entre Governo e sindicatos dita fim das negociações
Sindicatos e Governo estiveram reunidos, esta terça-feira, com a proposta de decreto-lei sobre a recuperação de tempo de serviço em cima da mesa. Ambas as partes falam em "intransigência".
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País Professores
Os sindicatos de professores e os Ministérios das Finanças e da Educação encontraram, esta terça-feira, uma posição de "intransigência", de parte a parte, nas negociações sobre a recuperação do tempo de serviço dos professores. Face a este obstáculo, o Governo deu por concluído o processo negocial sobre este assunto.
"Mais uma vez verificou-se a posição de intransigência das estruturas sindicais, que não apresentaram qualquer proposta que permitisse aproximar as posições entre as partes", pode ler-se num comunicado conjunto de ambos os Ministérios, ao qual o Notícias ao Minuto teve acesso.
Em que diferem as propostas? De um lado, os professores exigem nove anos, quatro meses e dois dias e, do outro, a tutela a recusa-se a alterar a sua proposta inicial de devolver dois anos, nove meses e 18 dias.
"Com esta proposta, assegura-se que entre 2019 e 2023 a carreira docente será uma das que terá maior valorização remuneratória em toda a administração pública, com um aumento médio acumulado de 19% e um custo total, nesse período, de cerca de 750 milhões de euros", pode ler-se no comunicado.
Ora, perante este braço-de-ferro, "o Governo considera concluído o processo negocial relativo à recomposição da carreira dos educadores e dos professores dos ensinos básico e secundário".
Em declarações aos jornalistas no final do encontro, o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, acusou o Governo de intransigência nas negociações, explicando que os sindicatos voltaram a apresentar uma nova proposta e prometendo lutar até ver as suas revindicações atendidas.
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