Caso Galp: Rejeitada suspensão do processo que envolve ex-governantes
Os três antigos governantes, a par de sete responsáveis das Galp, dois autarcas e um ex-assessor de António Costa, deverão ser acusados.
© Galp Energia
País processo
O Ministério Público havia proposto a suspensão provisória do processo-crime, mais conhecido por Galpgate, que envolve os ex-secretários de Estado Rocha Andrade, João Vasconcelos e Jorge Costa Oliveira.
No entanto, o Observador faz saber, esta sexta-feira, que o Tribunal de Instrução Criminal recusou a proposta e vai mesmo prosseguir com a investigação.
Este processo, recorde-se, diz respeito a vantagens que os três ex-secretários de Estado terão recebido por parte da Galp, mais precisamente viagens e bilhetes para assistirem às partidas da seleção nacional de futebol em França durante o Europeu de 2016.
Rocha Andrade, João Vasconcelos e Jorge Costa Oliveira, a par de Vítor Escária, ex-assessor do primeiro-ministro António Costa, foram constituídos arguidos. Em causa está o crime de recebimento indevido de vantagem.
Tendo em conta que o TIC rejeitou a proposta do Ministério Público poderá vir a ser deduzida uma acusação, não só contra os ex-governantes, como também contra Carlos Costa Pina (administrador da Galp e ex-secretário de Estado de José Sócrates), dois presidentes de Câmara (Álvaro Beijinha, de Santiago do Cacém, e Nuno Mascarenhas, de Sines) e ainda seis outros responsáveis da Galp, refere o Observador.
Feitas as contas, a Galp gastou cerca de 150 mil euros com as ofertas de passagens de avião para França e bilhetes para os vários jogos da seleção nacional durante a prova que sagrou Portugal como Campeão Europeu de Futebol.
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