"À tauromaquia não lhe restam mais de dez anos"
A opinião é da Rede Internacional Anti-tauromaquia, que reage às conclusão da 12.ª Cimeira Anual Anti-tauromaquia.
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País Rede
Há um declive generalizado do negócio tauromáquico nos oito países onde esta ainda é legal. Esta é uma das conclusões da 12.ª Cimeira Anual Anti-tauromaquia realizada na Cidade do México, a 17 e 18 de novembro, e tornadas agora públicas.
De acordo com a Coordenação da Rede Internacional Anti-tauromaquia, refere o comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso, “o apoio social a este tipo de entretenimento que se baseia no maltrato animal é cada vez menor”, sobretudo entre as camadas mais jovens. Simultaneamente, tem aumentado “o número de forças políticas que advogam a sua abolição, até como forma de eliminar a violência na sociedade”.
Segundo os dados fornecidos pelas Organizações aderentes à Rede, a indústria tauromáquica “já só sobrevive graças aos subsídios diretos e/ou indiretos outorgados pelas várias instituições públicas nos distintos países”.
Rita Silva, presidente da ANIMAL e membro coordenador e fundador da Rede Internacional Anti-Tauromaquia, explica que "este ano o local escolhido para a Cimeira anual foi o México porque é um exemplo da instabilidade desta indústria e de outras similares”. No seu entendimento, pode ainda ler-se no comunicado, “é incrível ver que o país que tem a maior praça de touros do mundo tem uma rejeição cada vez mais crescente desta prática”.
Foram estabelecidas pela Rede Internacional Anti-Tauromaquia, na sua 12.ª cimeira anual, estratégias conjuntas e iniciativas no sentido de acabar com os dinheiros públicos investidos na tauromaquia em todos os países.
E algumas sondagens realizadas indicam ainda que, por exemplo, em Espanha, há 81% de rejeição à tauromaquia e 73,5% no Perú. Entre outros “fatores que foram analisados e avaliados ao detalhe através da elaboração de documentos extensivos de cada país, que ajudam a Organização a acreditar que à Tauromaquia não lhe restam mais de 10 anos"”.
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