NATO quer reforçar luta antiterrorista para "projetar estabilidade"
Os chefes da diplomacia dos países da NATO abordaram hoje diversas opções para reforçar a luta antiterrorista e "projetar estabilidade" nas regiões vizinhas, no âmbito dos preparativos da próxima cimeira aliada agendada para julho em Bruxelas.
© Reuters
Mundo Jens Stoltenberg
"Abordámos formas de incrementar o nosso papel para projetar estabilidade e lutar contra o terrorismo porque a instabilidade no exterior ameaça-nos na nossa casa", disse o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, em conferência de imprensa após uma reunião de dois dias dos respetivos ministros dos Negócios Estrangeiros.
O político norueguês recordou que "dos Balcãs ao Afeganistão a NATO tem grande experiência no momento de promover a formação das forças locais e impulsionar a capacidade das instituições".
A Aliança continua a considerar que estas ferramentas são mais eficazes que o envio de forças aliadas para um território, porque permite aos seus parceiros "defenderem-se a si próprios e combater as ameaças terroristas internacionais", apontou.
Os ministros também abordaram o prosseguimento do apoio da NATO à coligação internacional liderada pelos Estados Unidos contra o grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI) na Síria e Iraque, que deverá incluir desde operações de combate a "esforços de estabilização".
A reunião foi concluída com uma revisão da designada política de "portas abertas" da Aliança.
Stoltenberg salientou que as sucessivas fases de alargamento da organização contribuíram para "assegurar a paz na Europa e apoiar a integração europeia".
No âmbito da preparação da próxima cimeira aliada, os ministros também concordaram em rever na sua próxima reunião, prevista para abril, os progressos de cada país candidato à adesão.
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