"Este governo é o autor do maior desinvestimento de que temos memória"
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, considerou hoje que o atual governo é o autor do maior desinvestimento público de que tem memória, apontando-o como um dos responsáveis pela desaceleração da economia nacional.
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Política Assunção Cristas
"O investimento é ainda um parente pobre, quanto ao investimento público, nós já sabemos que este governo é o autor do maior desinvestimento de que nós temos memória. Nem no tempo difícil da Troika se investiu tão pouco, o Estado investiu tão pouco", referiu.
No final de uma visita à Barragem de Fagilde, Assunção Cristas sublinhou que o atual governo, "das esquerdas unidas", vem realizando, nos últimos dois anos, "o contrário do que vinham apregoando quando estavam na oposição".
"Também o investimento privado, que tem dado algum fôlego à economia, precisa de estímulos e de ser fomentado", sustentou.
No seu entender, o Orçamento de Estado não contempla medidas de estímulo e apoio às empresas, de forma a que sintam que vale a pena investir em Portugal.
"Desde logo com o abandono da reforma do IRC, mas também com um conjunto de medidas que poderiam de deveriam ser adotadas e que não estão lá", acrescentou.
Aos jornalistas, a líder centrista recordou que o seu partido entregou "um vasto conjunto de medidas" para o apoio ao investimento.
"O que nós precisamos é que a economia acelere. Esperamos que o governo seja capaz de ainda corrigir e emendar a mão neste Orçamento de Estado e considerar relevante o investimento, quer privado, quer público, onde é necessário", apontou.
Em termos de investimento público, Assunção Cristas considera que é importante olhar para a questão da seca, da educação, mas também da saúde, uma área onde diz sentir-se "uma degradação dos serviços prestados aos utentes".
"Não será por acaso que infelizmente já temos uma quinta vítima de 'legionella'. E, esse também é um assunto que é preciso esclarecer e perceber o que falhou, se foi o investimento, se foi a fiscalização, mas é certamente um dos sinais de que algo está a correr muito mal no nosso país", concluiu.
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