"Não competimos em otimismo, senão Marcelo seria imbatível"
O primeiro-ministro escusa-se a fazer previsões acerca da decisão do Executivo comunitário sobre o défice português.
© Reuters
Política António Costa
À margem de uma visita a Lousada, António Costa mostrou-se “determinado e confiante” numa decisão favorável da Comissão Europeia, que na próxima segunda-feira se pronuncia relativamente ao Procedimento por Défice Excessivo a Portugal.
“Não vale a pena estarmos ansiosos”, disse o primeiro-ministro aos jornalistas em em Lousada, “fizemos aquilo que nos competia: assegurar que em 2016 tínhamos o défice mais baixo de sempre, temos condições para este ano voltarmos a ter o défice claramente abaixo dos limites fixados por Bruxelas”.
“O que tivemos no primeiro trimestre já não são previsões, são resultados concretos”, reforçou Costa, destacando a necessidade de “continuar numa trajetória de consolidação das contas públicas”.
“É como estarmos numa bicicleta”, reiterou, acrescentando que “para continuar a andar temos de continuara a pedalar.”.
Questionado sobre o facto de Marcelo Rebelo de Sousa ter descrito o “espírito habitual do primeiro-ministro” como um “otimismo crónico e às vezes ligeiramente irritante" – Costa respondeu com um sorriso.
“Não competimos em otimismo, senão ele [Marcelo] seria imbatível”, apontou.
Nas suas mais recentes projeções económicas, a Comissão Europeia estima que o défice orçamental português, que em 2016 se fixou nos 2% do Produto Interno Bruto (PIB), continue a descer, para 1,8% este ano e para 1,6% no próximo.
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