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Dois deputados noruegueses indicam Trump para Nobel da Paz

Pedido surge após cimeira de Singapura.

Dois deputados noruegueses indicam Trump para Nobel da Paz
Notícias ao Minuto

18:43 - 13/06/18 por Lusa

Mundo Prémios

Dois deputados do Partido do Progresso norueguês, de extrema direita, defenderam hoje que o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve receber o prémio Nobel da Paz, depois da histórica cimeira com o líder da Coreia do Norte.

"O que está a acontecer é histórico, está em marcha um processo que pode garantir a paz mundial no futuro. É um processo frágil, mas devemos fazer o que for possível para contribuir para que dê bons resultados. Penso que o podemos fazer dando o prémio Nobel da Paz a Donald Trump", disse Per-Willy Amundsen ao canal televisivo público da Dinamarca, NRK.

Per-Willy Amundsen e Christian Tybring-Gjedde são deputados do Partido do Progresso, um dos três que integram o executivo de direita da conservadora Erna Solberg.

Os dois deputados reconhecem que não se assinou qualquer acordo vinculativo, mas realçaram que se definaram iniciativas para incentivar o desarmamento, autorizaram-se visitas e reduziram-se as manobras militares norte-americanas na Coreia do Sul.

"Não seria a primeira vez que se daria o prémio a alguém envolvido num processo, já se passou antes. Claro que devemos seguir [o assunto] com atenção, mas termos chegado onde estamos merece um Nobel da Paz", afirmou Per-Willy Amundsen.

Segundo o testamento de Nobel, entre aqueles que podem designar candidatos ao prémio da Paz estão catedráticos de universidades de Direito, História e Ciências Políticas, parlamentares, antigos laureados e membros de tribunais internacionais.

Para o prémio da Paz de 2018 há 329 candidatos, dos quais 217 são indivíduos e o resto organizações.

No ano passado, o prémio Nobel da Paz foi ganho pela Campanha Internacional para a Abolição das Armas Nucleares (ICAN).

Trump e Kim Jong-un realizaram na terça-feira a primeira cimeira da história entre os líderes dos dois países, durante a qual se comprometeram a "construir um regime de paz duradouro e estável na península coreana".

Um simbólico aperto de mão deu início ao primeiro encontro entre os líderes dos dois países depois de quase 70 anos de confrontos políticos no seguimento da Guerra da Coreia (1950-53) e de 25 anos de tensão sobre o programa nuclear de Pyongyang.

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