EUA acusam e aplicam sanções contra piratas informáticos iranianos
Os Estados Unidos anunciaram hoje a aplicação de sanções contra dez iranianos e uma empresa, acusados de terem conduzido uma "campanha maciça de roubo informático" contra universidades e companhias em todo o mundo.
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Mundo Instituto
Os dez indivíduos estão ligados ao Instituto Mabna e são acusados de "roubo de propriedade intelectual e de dados valiosos de centenas de universidades dos Estados Unidos e de países terceiros, bem como de uma sociedade de media, para obterem ganhos financeiros privados", indicou o Departamento do Tesouro dos EUA num comunicado citado pela agência France Presse.
Já de acordo com a agência norte-americana Associated Press, o esquema de roubo de dados e propriedade intelectual estaria a ser patrocinado pelo governo de Teerão e sob as ordens dos Guardas da Revolução Iraniana, um corpo de elite do regime iraniano. O Instituto Mabna, acrescenta a AP, tem um contrato com o governo iraniano desde pelo menos 2013 para conduzir ações de pirataria informática.
Os bens destes dez iranianos e da empresa ficam bloquedos e qualquer cidadãos norte-americano fica proibido de fazer qualquer transação com eles.
O ministério da Justiça norte-americano, por outro lado, anunciou ter acusado formalmente nove dos dez iranianios e o próprio Instituto Mabna.
"Estes nove terão roubado mais de 31 téraoctets de documentos e dados de mais de 140 universidades americanas, 30 sociedades americanas, cinco agências governamentais norte-americanas e mais de 176 universidades em 21 países", explicou o adjunto do Procurador-Geral, Rod Rosenstein.
O Irão e os Estados Unidos não têm acordos de extradição, pelo que estes cidadãos não deverão ser julgados por estes crimes em território americano.
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