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May pede à UE que aceite visão "ambiciosa, mas prática" nas negociações

A primeira ministra britânica, Theresa May, pediu hoje à União Europeia (UE) que aceite a sua visão "ambiciosa, mas prática" nas próximas negociações sobre a futura relação comercial entre ambas as partes depois do 'Brexit'.

May pede à UE que aceite visão "ambiciosa, mas prática" nas negociações
Notícias ao Minuto

12:42 - 04/03/18 por Lusa

Mundo Brexit

"Um acordo adequado para a nós será um acordo também adequado para eles [UE]", disse May, em declarações à cadeia de televisão estatal britânica BBC.

Estas declarações ocorrem semanas antes de Londres e Bruxelas começarem a negociar a segunda fase do 'Brexit', focada no período de transição e no futuro vínculo comercial que terão o Reino Unido e a UE.

Na sexta-feira, a chefe do Governo conservador fez um discurso em que disse que nenhuma parte obterá tudo o que quer nestas negociações e reconheceu que o Reino Unido não terá acesso ao mercado europeu em alguns setores.

Na sua declaração de hoje, May disse que há que ser "claro" com o povo britânico para que este saiba que a vida será diferente logo que o país saia do bloco europeu, a 29 de março de 2019, quando começar o período de transição de cerca de dois anos.

A primeira-ministra disse hoje ter uma "visão" do futuro que é "ambiciosa", mas também "prática", uma vez que o Reino Unido terá direito a discordar de regras comunitárias em algumas áreas de atividade, como a pesca, se bem que "teria sentido" manter, exatamente, a mesma situação que os países da União Europeia em outras áreas, como a da produção automóvel.

Theresa May afirmou ainda estar confiante de que os serviços financeiros desempenhem um papel fulcral no futuro acordo comercial a que chegarão as duas partes.

Sobre o sistema de passaporte financeiro, que permitirá aos bancos radicados em Londres operar em toda a União Europeia sem necessitar de licenças em cada país, May disse que faz parte "intrínseca" do mercado comum europeu, pelo que o Reino Unido "não estará aí".

"Se aceitássemos o passaporte, seríamos obrigados a cumprir as regras. Teríamos de cumprir com as regras fixadas noutro lugar", advertiu.

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