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Damasco deve "prestar contas" por ataques químicos

A França e os Estados Unidos "não tolerarão a impunidade" em caso de "utilização comprovada" de armas químicas na Síria, afirmou hoje a presidência francesa, num comunicado sobre uma conversa telefónica entre Emmanuel Macron e Donald Trump.

Damasco deve "prestar contas" por ataques químicos
Notícias ao Minuto

12:00 - 02/03/18 por Lusa

Mundo Comunicado

A mesma avaliação foi feita numa conversa telefónica entre a chanceler alemã, Angela Merkel, e Donald Trump, que consideraram que o regime sírio "deve prestar contas" pelos ataques químicos e bombardeamentos sobre civis em Ghouta oriental, enclave rebelde nos arredores de Damasco.

Segundo o comunicado da presidência francesa, Macron sublinhou a "extrema vigilância" da França em relação à questão das armas químicas e lembrou que "será dada uma resposta firme em caso de utilização comprovada de meios químicos que resultem na morte de civis, em coordenação com os aliados norte-americanos".

Macron e Trump também "exigiram a aplicação imediata da resolução 2401 aprovada por unanimidade pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas", no sábado e exigindo "sem demora" um cessar-fogo humanitário de um mês na Síria.

Nem a resolução das Nações Unidas nem a trégua humanitária diária de cinco horas pedida pela Rússia na segunda-feira para permitir a entrada de ajuda ou a saída de civis da região de Ghouta oriental têm sido cumpridas pelas partes.

"Face à continuação dos bombardeamentos indiscriminados contra civis, em particular em Ghouta oriental, e à degradação da situação humanitária, o presidente da República e o seu homólogo norte-americano sublinharam a necessidade de a Rússia exercer inequivocamente a máxima pressão sobre o regime de Damasco para expressar o seu compromisso de cumprir a resolução do Conselho de Segurança", indica o comunicado do Eliseu.

O documento adianta que os dois presidentes decidiram "trabalhar em conjunto" para a aplicação daquela resolução.

Pelo menos 617 pessoas, incluindo 149 crianças, foram mortas em Ghouta oriental desde que no dia 18 as forças governamentais intensificaram os ataques na região, sitiada desde 2013.

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