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Grupo de traficantes diz ser responsável por ataque a clube em Fortaleza

Membros de um grupo de traficantes de estupefacientes com atividade no estado brasileiro de Ceará dizem ser responsáveis pelo ataque que, no sábado, causou 14 mortos, e que as autoridades relacionam com confrontos sobre venda de drogas.

Grupo de traficantes diz ser responsável por ataque a clube em Fortaleza
Notícias ao Minuto

15:22 - 28/01/18 por Lusa

Mundo Brasil

O grupo conhecido como Guardiões do Estado, criado há alguns anos nas prisões do Ceará, no nordeste do Brasil, divulgou nas redes sociais mensagens em que atribuem o ataque aos seus membros.

As autoridades oficiais brasileiras confirmaram na tarde de sábado a existência de 14 mortes resultantes do ataque com armas de fogo a uma festa privada no bairro Cajazeiras, na periferia da cidade de Fortaleza, havendo ainda seis feridos.

Segundo testemunhos, 15 homens chegaram ao clube em três automóveis, dispararam no pátio em que decorria a festa e saíram sem deixar rasto.

A autoria das mensagens divulgadas não foi oficialmente confirmada pela polícia que, no entanto, admite que este grupo é o principal suspeito.

Nas mensagens, os alegados membros dos Guardiões do Estado dizem que o ataque foi uma "represália" contra o chamado Comando Vermelho.

Segundo fontes policiais citadas por orgãos de comunicação social locais, as autoridades confirmaram que este grupo de traficantes, criado há algumas décadas no Rio de Janeiro, começou a operar também no Ceará, o que originou uma "guerra" pelo controlo da venda de drogas.

Em outras mensagens que circulam nas redes sociais, alegados membros do Comando Vermelho também responsabilizaram o Guardiões do Estado pelo ataque e garantiram que haverá "vingança", o que originou receios sobre um possível agravamento da violência no Ceará.

No ano passado, naquele estado brasileiro, registaram-se 5.023 homicídios, o que representou um aumento de 47% na comparação com 2016, de acordo com estatísticas oficiais.

Segundo aqueles dados, no Ceará, 82% daquelas mortes violentas relacionaram-se com tráfico de drogas.

As autoridades de Fortaleza tentaram transmitir calma à população, garantindo que o ataque contra o clube foi um "ato isolado" e que "não há motivos para pânico", como referiu o secretário da Segurança, André Costa.

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