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Senadora Kirsten Gillibrand exige renúncia de Trump por assédio sexual

A senadora democrata Kirsten Gillibrand defendeu hoje, em declarações à estação televisiva CNN, a renúncia de Donald Trump da Presidência dos EUA, no seguimento das acusações que lhe foram dirigidas de assédio sexual.

Senadora Kirsten Gillibrand exige renúncia de Trump por assédio sexual
Notícias ao Minuto

07:14 - 12/12/17 por Lusa

Mundo Estados Unidos

Pelo menos 16 mulheres, segundo o título especializado em política The Hill, acusaram Trump de assédio sexual durante a campanha eleitoral de 2016. Este sempre rejeitou as acusações e a Casa Branca alega que as mulheres estão a mentir.

Três mulheres que acusaram em 2016 Trump de assédio sexual lamentaram hoje, em conferência de imprensa, o facto de não lhe terem sido exigidas responsabilidades, ao contrário do que aconteceu com outras figuras públicas.

Durante uma entrevista concedida à jornalista Christiane Amanpour, a senadora, eleita pelo Estado de Nova Iorque, afirmou: "Segundo estas mulheres, o Presidente Trump atacou-as sexualmente. Estas são alegações muito credíveis de mau comportamento e atividade criminosa, pelo que ele deveria ser investigado plenamente e deveria resignar".

Jessica Leeds, uma daquelas três mulheres que falou durante a conferência de imprensa promovida pela Brave New Films, produtora que está a realizar uma longa-metragem sobre as mulheres que acusam Trump de comportamento sexual inapropriado, lamentou: "Em outros setores da sociedade, as pessoas são responsabilizadas por comportamentos inapropriados, mas não o Presidente".

Na mesma conferência de imprensa compareceram outras duas mulheres, Rachel Crooks e Temple Taggart, que também acusaram, durante a campanha para as eleições presidenciais de 2016, Trump de assédio sexual.

Já numa entrevista num programa matinal da estação norte-americana NBC, as mulheres exigiram a abertura de um inquérito no Congresso norte-americano.

"O correto seria renunciar, mas não acho que o faça. Só podemos pedir ao Congresso que se encarregue disso", reforçou Rachel Crooks.

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