Cerca de 40 médicos e 20 enfermeiros. Foi este o número de profissionais de saúde que permitiram levar a cabo uma cirurgia de 36 horas, e de alto risco, que separou dois gémeos siameses que estavam unidos pelo crânio.
Em causa estavam duas crianças de dois anos, Jaga e Kalia, que nasceram em Odish, na Índia, com uma malformação que acontece uma vez em cada 2,5 milhões de nascimentos.
Os gémeos tinham vasos sanguíneos e tecidos cerebrais partilhados, porém, e de acordo com um dos cirurgiões plásticos responsáveis pela operação, “o maior desafio após a separação dos gémeos foi conseguir uma cobertura de pele para ‘tapar’ o cérebro das duas cabeças”.
Apesar das dificuldades, a cirurgia foi considerada um sucesso e a equipa responsável acredita que as crianças estão a recuperar bem.