Imã quis trabalhar na Bélgica, mas desistiu quando lhe pediram o cadastro
Homem foi apontado, esta terça-feira, por dois dos detidos pela polícia catalã como tendo sido o instigador dos atentados em Barcelona.
© Reuters
Mundo Revelação
O imã da localidade de Ripoll, Abdelbaki es Satty, morreu quando preparava bombas para lançar o caos na cidade de Barcelona, em Espanha. Os explosivos detonaram, acidentalmente, numa habitação em Alcanar, tendo morrido o imã e outro jihadista.
Abdelbaki, contou ao jornal El País o imã de Vilvoorde, na Bélgica, havia procurado por trabalho na localidade belga situada a 12 quilómetros de Bruxelas.
Porém, logo mudou de ideias quando lhe foi pedido o cadastro criminal. “Na mesquita [de Vilvoorde] foi-lhe pedido que apresentasse o cadastro criminal para que lhe pudessem dar um trabalho. Ele evitava a entrega do documento com respostas evasivas. Dizia que não era preciso e questionava por que razão não confiavam nele. Perante essa atitude suspeita, o responsável da mesquita falou com a polícia e desde então não voltou a aparecer”, explicou ao El País Mimoun Aquichouh.
O imã de Ripoll não voltou a aparecer na mesquita belga, pois o seu cadastro criminal não estava limpo, uma vez que já havia sido detido várias vezes, uma delas em Ceuta tendo na sua posse 12 quilos de haxixe.
Hoje, recorde-se, perante o juiz da Audiência Nacional, em Madrid, dois dos quatro suspeitos do duplo atentado em Espanha atiraram as culpas para o imã, acusando-o de ser o instigador do plano terrorista.
Após a audiência, na qual Mohamed Houli Chemlal confessou que o plano era o de levar a cabo um ataque de grandes dimensões que teria a Catedral da Sagrada Família como alvo principal, o Ministério Púbico espanhol pediu prisão para os quatro jihadistas, acusando-os de crimes terrorismo, homicídio e posse de explosivos.
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