Associação neozelandesa quer acabar com venda de álcool em supermercados
A Associação Médica neozelandesa considera a venda de álcool em supermercados como uma forma de banalizar uma droga tão ou mais viciante do que metanfetaminas, marijuana ou heroína.
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Mundo Nova Zelândia
A Associação Médica da Nova Zelândia quer que as bebidas alcoólicas deixem de ser vendidas nos supermercados do país, uma vez que, segundo a associação, a venda nestes locais “banalizou uma droga perigosa”, noticia o The Guardian.
A venda de vinho e de cerveja em supermercados é legal no país desde 1990. Já a venda de bebidas brancas é proibida nestes locais, estando estas apenas disponíveis em bares ou mediante a apresentação de uma licença específica.
Agora, a Associação Médica da Nova Zelândia pretende que o critério aplicado às bebidas brancas seja aplicado às restantes bebidas, como o vinho e a cerveja.
“Se colocas álcool ao lado do pão e do leite, estás a dizer, basicamente, que comprar álcool é a mesma coisa que comprar pão e leite numa base diária”, afirmou Kate Baddock, presidente da associação, que considera o álcool tão ou mais perigoso do que metanfetaminas, marijuana ou heroína, devido a ser tão barato e viciante.
“O álcool contribui para a violência doméstica, para diversos cancros e para acidentes de viação”, acrescentou Kate Baddock.
Segundo a Associação Médica da Nova Zelândia, mais de 500 mil neozelandeses consumem álcool em excesso.
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