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Líderes europeus no G-20 com "forte compromisso" pelo Acordo de Paris

Os líderes dos países europeus que participam na próxima semana na cimeira do G-20 reafirmaram hoje, em Berlim, o seu "compromisso muito forte" com o Acordo de Paris sobre alterações climáticas.

Líderes europeus no G-20 com "forte compromisso" pelo Acordo de Paris
Notícias ao Minuto

15:38 - 29/06/17 por Lusa

Mundo Emmanuel Macron

A indicação da vontade coletiva dos europeus foi transmitida pelo presidente francês, Emmanuel Macron, e pela chanceler alemã, Angela Merkel, no decorrer de uma reunião preparatória para a cimeira do G-20 (que junta as maiores economias mundiais e várias economias emergentes).

O chefe de Estado francês acrescentou que os líderes europeus também se manifestaram "esperançados" que "um ou outro sejam chamados à razão" e se juntem aos demais, uma alusão aos Estados Unidos, que anunciaram a sua saída do acordo.

O presidente francês qualificou a questão do aquecimento global como um dos "grandes desafios", que é preciso abordar num formato multilateral como o G-20, porque não tem precedentes e acarreta sérios riscos.

"Espera-se muito da Europa e a Europa deve ser coerente", assegurou Macron, referindo outros grandes assuntos da cimeira, como o "desafio migratório" e a luta contra o terrorismo internacional.

Já a chanceler alemã, Angela Merkel, confirmou que os participantes europeus no G-20 estão unidos na decisão de apoiar o Acordo de Paris, apesar da decisão dos Estados Unidos, que lamentou.

Merkel falava após um encontro com os homólogos de França, Itália, Holanda, Espanha e Noruega, bem como representantes da União Europeia.

A cimeira do G-20 realiza-se a 07 e 08 de julho na cidade alemã de Hamburgo.

Concluído em 12 de dezembro de 2015 na capital francesa, assinado por 195 países e já ratificado por 147, o Acordo de Paris entrou formalmente em vigor em 04 de novembro de 2016, e visa limitar a subida da temperatura mundial, reduzindo as emissões de gases com efeito de estufa.

Portugal ratificou o acordo em 30 de setembro de 2016, tornando-se o quinto país da União Europeia a fazê-lo e o 61.º do mundo.

O acordo histórico teve como "arquitetos" centrais os Estados Unidos, então sob a presidência de Barack Obama, e a China, e a questão dividiu a recente cimeira do G7 na Sicília, com todos os líderes a reafirmarem o seu compromisso em relação ao acordo, à exceção de Donald Trump.

Quando anunciou, a 01 de junho passado, a decisão de retirar os Estados Unidos do Acordo, por este ser alegadamente "desvantajoso" para o país, Trump afirmou-se disponível para negociar um novo compromisso em termos "mais justos", cenário imediatamente rejeitado pela generalidade da comunidade internacional, incluindo a UE.

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