Em declarações à agência EFE, o diretor geral executivo da Berkeley em Espanha, Francisco Bellón, revelou que a empresa dispõe de todas as licenças necessárias para a exploração de urânio na localidade de Retortillo, e está a concluir os trabalhos preliminares que antecedem a construção da estrutura mineira.
"O que iniciámos agora são trabalhos preliminares de infraestrutura. Temos previsto um prazo de construção de 18 meses, e contamos ter as instalações prontas para começar a produzir no final do ano que vem", resumiu Bellón.
O responsável da multinacional desvalorizou os protestos contra a mina, protagonizados pela plataforma 'Stop Uranio' e por populações vizinhas de Retortillo, dizendo que "estão no seu direito [de protestar].
Francisco Bellón revelou ainda que serão empregues entre 150 a 170 trabalhadores no arranque da mina, número que deverá subir para 400 na fase de construção da estrutura.