Milhões de norte-americanos saíram às ruas de várias cidades, na sexta-feira, para celebrar o 4 de julho, o Dia da Independência dos Estados Unidos. Como manda a tradição, houve fogo de artifício, desfiles nas cidades, discursos e cerimónias e eventos ao ar livre.
Em Nova Iorque, por exemplo, houve um espetáculo de fogo de artifício que iluminou os céus acima da Ponte de Brooklyn. Patrocinado pela cadeia Macy's, o evento juntou cerca de três milhões de pessoas e contou com atuações de artistas como Jonas Brothers, Lenny Kravitz, Eric Church e Ava Max, de acordo com a imprensa local.
Já em Washington, houve também um espetáculo de fogo de artifício que iluminou a Casa Branca, onde o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apareceu à janela, juntamente com a primeira-dama, Melania Trump, após assinar o pacote legislativo orçamental que agrega o essencial da agenda do seu segundo mandato, a que apelidou de “grande e bela lei”.
Um dia depois de o pacote legislativo - batizado por Trump como "a grande e bela lei" - ser aprovado no Congresso por uma margem estreita, a cerimónia de assinatura decorreu durante o piquenique anual do 04 de julho na Casa Branca, este ano com uma passagem aérea de dois aviões de combate F-35 escoltando um bombardeiro furtivo B-2 Spirit, aparelhos usados em junho no ataque a instalações nucleares iranianas, e com alguns dos pilotos da missão entre os convidados, juntamente com as suas famílias.
Mas afinal, o que é o 4 de julho?
O 4 de julho, sublinhe-se, é um dos feriados mais importantes do país e assinala o dia em que foi assinada a Declaração de Independência das Treze Colónias do domínio britânico, em 1776.
A 4 de julho de 1776, o Segundo Congresso Continental, uma convenção de delegados das Treze Colónias, assinaram o documento - escrito principalmente por Thomas Jefferson, que viria a ser o terceiro presidente do país - que proclamava que os Estados Unidos eram um país independente e já não faziam parte do Império Britânico.
Trump já está a preparar as celebrações do próximo ano
No final de janeiro, foi anunciado que Donald Trump já estava a preparar a comemoração do 250.º aniversário da independência norte-americana com uma "celebração extraordinária" e um novo monumento nacional.
O presidente norte-americano assinou uma ordem executiva que criará um grupo de trabalho para coordenar e planear a celebração do 250º aniversário dos Estados Unidos, a 4 de julho de 2026, segundo um comunicado da Casa Branca.
A medida deverá relançar os projetos do Presidente norte-americano para a construção de um "Jardim Nacional dos Heróis Norte-Americanos", composto por estátuas em memória a 250 figuras históricas.
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