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Presidente da Colômbia responde às declarações de Maduro

O Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse hoje que o seu Governo respeita a democracia e a independência dos poderes públicos, após declarações do Presidente venezuelano, que disse que a Colômbia é um Estado falido.

Presidente da Colômbia responde às declarações de Maduro
Notícias ao Minuto

06:43 - 22/04/17 por Lusa

Mundo Juan Manuel Santos

"Este Governo e este país têm a sorte de ter uma democracia sólida, onde se respeita os poderes públicos, onde se respeita a independência dos poderes públicos, respeitam-se as liberdades", disse Juan Manuel Santos.

Durante a cerimónia de posse dos novos conselheiros de Estado, Hernando Sánchez e Milton Chávez, realizada na Casa de Nariño, sede do Governo, o chefe de Estado reiterou que a sua administração respeitou sempre os tribunais e a tarefa dos juízes.

"Nós queríamos agir com total transparência em defesa da nossa democracia e respeito pela independência dos poderes públicos, é uma daquelas expressões de compromisso com a democracia", acrescentou.

Além de afirmar que a Colômbia é um Estado falido, Nicolás Maduro anunciou na quinta-feira que "vai trazer" a público todas as gravações e todos os ficheiros secretos que tem sobre o processo de paz.

O Presidente venezuelano acrescentou que na Colômbia "tudo é privatizado" e "para a oligarquia [Governo]", enquanto que o povo recebe "chumbo". Na sua opinião esta é a razão pela qual chegaram à Venezuela mais de cinco milhões e meio de colombianos.

"O ano passado vieram 100.000, este ano, dizem-me as estatísticas, nos primeiros três meses do ano já vieram 35.000 colombianos. Mas fogem do quê? Da miséria, da fome dos paramilitares, da oligarquia, da falta de liberdade e democracia verdadeira", concluiu.

O cruzamento de palavras entre os dois Governos intensificou-se nos últimos dias.

Juan Manuel Santos disse na quinta-feira que a "revolução bolivariana falhou" e que tinha avisado, há seis anos, o então Presidente do país vizinho, Hugo Chávez.

A Colômbia e a Venezuela partilham uma fronteira terrestre de 2.219 quilómetros, razão pela qual a crise na Venezuela é seguida de perto por Bogotá.

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