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Malásia autorizou entregar corpo de Kim Jong-nam à Coreia do Norte

A informação foi avançada pelo primeiro-ministro Najib Razak.

Malásia autorizou entregar corpo de Kim Jong-nam à Coreia do Norte
Notícias ao Minuto

14:35 - 30/03/17 por Inês Esparteiro Araújo com Lusa

Mundo Primeiro-ministro

A Malásia informou hoje que vai entregar o corpo do irmão de Kim Jong-un à Coreia do Norte, depois de um médico legista ter aprovado a saída do corpo do país, informou o primeiro-ministro Najib Razak agora citado pela BBC. Segundo Najib, nove pessoas malaias que estavam impedidas de sair da Coreia do Norte foram agora também autorizadas a sair do país.

"(...) Após a conclusão da autópsia do morto e o receção de uma carta da sua família pedindo que os restos fossem devolvidos à Coreia do Norte, o médico legista aprovou a libertação do corpo", lê-se no comunicado de Razak.

Kim Jong-nam, irmão do líder norte-coreano Kim Jong-un, foi assassinado no aeroporto de Kuala Lumpur, vítima de um envenenamento com um agente nervoso.

A morte de Kim Jong-nam desencadeou uma disputa diplomática entre a Malásia e a Coreia do Norte.

Apesar de a Malásia não ter acusado diretamente a Coreia do Norte pela morte de Jong-nam, existem fortes suspeitas que terá sido Pyongyang a cometer o assassínio.

Já a Coreia do Norte contestou a afirmação das autoridades malaias, afirmando que a vítima de homicídio por envenenamento, realizado por duas mulheres no passado dia 13 de fevereiro, era o meio-irmão do líder coreano Kim Jong-nam, insistindo tratar-se do cidadão Kim Chol, cuja morte se deveria a um ataque cardíaco.

Investigadores malaios já tinham exigido também que as autoridades norte-coreanas entregassem os três suspeitos acusados da morte do irmão do líder norte-coreano, todos eles retidos na embaixada da Coreia do Norte na Malásia. Para troca, Pyongyang exigiu que o corpo ficasse em terras norte-coreanas.

Kim Jong-nam nasceu em 1971 da relação entre o antigo líder norte-coreano Kim Jong-il e a atriz Song Hye-rim. Chegou a ser considerado como o melhor posicionado para suceder ao pai, mas caiu em desgraça em 2001, depois de ser detido no Japão com um passaporte dominicano.

Nos últimos anos viveu exilado na China e em 2012 atraiu as atenções pelas suas críticas a Pyongyang e ao sistema de sucessão do poder norte-coreano.

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