Meteorologia

  • 09 MAIO 2024
Tempo
24º
MIN 16º MÁX 26º

Criança morre porque pais rezaram ao invés de chamarem o 112

Casal poderá ser condenado a uma pena de prisão.

Criança morre porque pais rezaram ao invés de chamarem o 112
Notícias ao Minuto

11:12 - 05/01/17 por Patrícia Martins Carvalho

Mundo Minnesota

O caso remonta a 2015, mas a acusação formal só chegou na semana passada. Timothy e Sarah Johnson, que vivem em Plymouth, no estado do Minnesota, EUA, estão acusados de assistência negligente por não terem providenciado os devidos cuidados médicos ao filho adotivo.

Seth, de sete anos, desenvolveu uma pancreatite e uma septicemia aguda. Todavia, os pais não o levaram ao médico, pois tinham receio quanto aos medicamentes que seriam administrados à criança.

Conta o jornal New York Post que Timothy e Sarah fizeram uma pesquisa na internet e diagnosticaram ao filho por conta própria um transtorno pós-traumático, danos no cérebro e ainda a síndrome alcoólica fetal (provocada pelo consumo de álcool pela mãe durante a gestação).

Em março de 2015, o casal deixou Seth com o filho mais velho, de 16 anos, para ir a um casamento fora da cidade. Durante o fim de semana, o adolescente ligou aos pais a dizer que o irmão não falava, nem comia. Em tribunal, Timothy e Sarah garantiram que estavam decididos a voltar para casa quando o filho mais velho voltou a telefonar, dizendo que Seth já havia comida uma taça de cereais.

No domingo, quando o casal regressou a casa, a criança estava deitada no chão. Porém, ao invés de chamarem uma ambulância ou levarem o filho para um hospital, o casal optou por rezar, esperando que Seth ficasse curado.

O casal disse às autoridades que decidiram esperar pela manhã do dia seguinte para tomar uma decisão relativamente a uma assistência médica. Mas quando pai e mãe acordaram encontraram o filho mais novo inconsciente e coberto em vómito.

Perante este cenário, Timothy levou a cabo manobras de reanimação no filho enquanto a mulher ligou para o 112. Quando o médico chegou ao local viu que já não havia nada a fazer e pronunciou o óbito do menino.

“Não conseguimos compreender como é que os pais deixam o filho doente ao cuidado do filho de 16 anos para passarem um fim de semana fora. Também não conseguimos compreender como é que os pais se recusam a voltar para casa no domingo de manhã quando tinham sido avisados do agravamento do estado de saúde do filho. Também não conseguimos compreender por que razão os pais não chamaram uma ambulância no domingo à noite”, disse o procurador do Ministério Público numa comunicado a que o New York Post teve acesso.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório